Parte dos ácidos benéficos ficam retidos aquando da prensa da azeitona se não ocorrer o refinamento.
Existem estudos que avaliam os benefícios do azeite na saúde, pelas suas propriedades antioxidantes, entre outras. A equipa Bionat, da Universidade de Granada, que trabalha desde 1996 nas possíveis utilidades do ácido maslínico, que se encontra na cera da pele da azeitona, juntamente com o ácido oleanólico.
O ácido maslínico inibe a serinprotease que é utilizado pelo HIV para abrir caminho desde dentro de uma célula infectada até ao meio extracelular, ocorrendo uma infecção extensiva por todo o organismo.
Também se revelou eficaz contra o Cryptosporidium, parasita que provoca infecções no intestino delgado e é caracterizado por diarreia.
Tem maior efeito sob pessoas com o sistema imunitário imunodeprimidas que provoca desnutrição severa. Segundo investigadores, a perda proteica poderia ser suprimida por este componente do azeite.
Na Universidade de Granada continuam a investigar o ácido maslínico. No departamento de Bioquímica e Biologia Molecular estudam os seus efeitos anticancerígenos e a capacidade selectiva deste composto para inibir a apoptosis (morte celular programada).
Igualmente, está a ser analisada a sua acção como activador neuronal.
Fonte: ConsumaSeguridad