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Deco alerta para segurança alimentar
2006-06-30

Evitar que os alimentos frescos apanhem sol no caminho para casa e cozinhá-los a altas temperaturas são recomendações da associação de defesa do consumidor Deco, que está a fazer sessões de esclarecimento sobre segurança alimentar na Grande Lisboa.

«Segurança Alimentar nas Cozinhas» é o tema que hoje está a ser debatido em Loures, na Biblioteca Municipal José Saramago, no âmbito da iniciativa «Encontros Com Sumo», em que são apresentados esclarecimentos sobre as precauções que os consumidores devem tomar quando fazem compras.

Fernanda Santos, da Deco, explicou que o tema é desenvolvido na perspectiva do consumidor que tem de comprar alimentos, sendo depois abordadas as implicações que essa escolha pode ter na saúde, desde o supermercado ao fogão, sem esquecer o transporte, para que os produtos não se adulterem.

«Ir logo para casa, não ficar a tomar um café em algum lado» e «não deixar os frescos apanhar sol» são conselhos básicos, mas nem sempre observados.

Nestes encontros são também recomendadas precauções com a preparação e manuseamento dos alimentos, de acordo com as regras de higiene pessoal e na cozinha que devem ser observadas.

Na confecção devem ser observados cuidados como usar altas temperaturas, deixar ferver e não deixar queimar, para que os alimentos, além de saborosos, sejam também seguros, disse a coordenadora do projecto.

«Tentamos esclarecer as pessoas desde a compra até à cozinha», frisou Fernanda Santos, adiantando que é usada uma linguagem simples porque estas questões focam aspectos de microbiologia (a forma como os microrganismos se podem espalhar).

«Também abordamos questões que têm a ver com a contaminação química dos alimentos desde a produção ou se o mar carregado de metais pesados os peixes também estão. Se souber quais são os peixes que estão mais contaminados quando faço a escolha, estou mais protegida», exemplificou Fernanda Santos.

A fruta da época é sempre melhor, porque se for de estufa tem mais probabilidades de estar contaminada, nomeadamente com fertilizantes, acrescentou, sublinhando que isto não significa a proibição de comer essa fruta: «não pode é ser um consumo regular».

Aderiram a esta iniciativa as câmaras de Odivelas, Sesimbra, Vila Franca de Xira, Lisboa, Palmela e Loures.



Fonte: Diário Digital

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