Dos chineses aos indianos, passando pelos de comida tradicional, todos foram “passados a pente fino”.
Uma operação que resultou na instauração de 76 processos, um dos quais processo-crime, e 35 de processos de contra-ordenação.
O inspector regional das Actividades Económicas, Valentim Caldeira, refere que, no mês de Junho, foi desencadeada uma importante operação na área da segurança alimentar, a nível dos estabelecimentos de restauração, similares e supermercados, da qual resultou a instauração de 36 processos, um dos quais um processo-crime, e 35 processos de contra-ordenação.
As principais irregularidades detectadas estão relacionadas com a falta de higiene na manutenção dos alimentos e por falta de requisitos em géneros alimentícios para consumo.
Desta operação resultou ainda a apreensão de 363 quilogramas de mercadorias, a maioria das quais carnes e pescado que se encontravam nesses estabelecimentos para consumo.
Segundo Valentim Caldeira, esta operação surge na sequência do planeamento que é feito em matéria de comércio alimentar e, mais concretamente, a nível da segurança alimentar, uma área considerada chave para a Inspecção das Actividades Económicas, tendo em conta a sua importância na prevenção da saúde dos consumidores.
Tratando-se de estabelecimentos abertos ao público, Valentim Caldeira entende que, desde que haja motivos para intervenção, quer na sequência de queixas quer através das acções directas, o organismo age de imediato.
Para as 76 acções inspectivas realizadas no âmbito desta operação, Valentim Caldeira garante que, no universo de restaurantes abrangidos, se encontram todo o tipo de estabelecimentos.
«Sempre que ocorram situações susceptíveis de pôr em perigo a saúde pública e de baixar os níveis de segurança alimentar é óbvio que a intervenção inspectiva é drástica», afirmou Valentim Caldeira.
Fonte: Jornal da Madeira