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UE apresenta estudo sobre saúde e alimentação
2006-09-14

A Comissão Europeia apresentou os resultados de uma consulta pública sobre a saúde, alimentação e actividade física, com ênfase na prevenção da obesidade e de outras doenças crónicas associadas aos regimes alimentares.

 

Segundo Bruxelas, estima-se que na União Europeia existam, actualmente, 14 milhões de crianças com excesso de peso, dos quais 3 milhões são obesos. Verifica-se ainda que o número de pessoas obesas está a aumentar a um ritmo alarmante e atinge já 27% dos homens e 38% das mulheres. Quanto aos custos das doenças relacionadas com a obesidade, os mesmos representam 7% dos gastos médicos totais na comunidade.

Perante este cenário, existe um consenso quanto à priorização da luta contra a obesidade e deve incluir políticas multisectoriais, em áreas como a agricultura, a educação, o transporte ou o urbanismo. Em particular, de acordo com a Comissão, considera-se básica a promoção de dietas correctas, especialmente fomentando o consumo de frutas e legumes, cereais integrais e produtos ricos em fibra, assim como a redução de alimentos ricos em gordura, sal e açúcar, bem como a quantidade de comida que é servida em cada prato ou a porção de alimentos.

... E adopta medidas para travar a obesidade

A UE propôs que se subvencione a oferta de frutas e hortaliças nas cantinas escolares e que se proíba a venda de refrigerantes e pastelaria industrial para prevenir a obesidade infantil, que está alcançar cifras alarmantes na Europa.

O comissário europeu da Saúde e Protecção do Consumidor, Markos Kyprianou, assegura que existem «dados que indicam que a prevalência da obesidade está a provocar um aumento de patologias como a diabetes ou as doenças cardiovasculares». Com estes resultados na mão, Bruxelas examinará e decidirá sobre a estratégia a prosseguir. A maior parte das acções deverão ser direccionadas para as crianças e jovens, grupos em que a obesidade aumenta mais rapidamente.

Uma das recomendações passa por aumentar o valor nutricional das refeições servidas nas escolas, apoiando a oferta de frutas e hortaliças e de leite. Para além disso, deverá ser melhorada a formação do pessoal que trabalha nas cozinhas dos estabelecimentos de ensino, estabelecendo normas específicas sobre as refeições escolares e realizando sistematicamente controlos. Também se deverá apostar na implementação de programas de educação alimentar para as crianças e para os seus pais.



Fonte: ANIL

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