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Leite em pó da Nestlé tem falta de cálcio e fósforo
2006-12-18

A autoridade do medicamento e alimentação norte-americana (Food and Drug Administration – FDA) advertiu a empresa Nestlé de que deve retirar do mercado o leite em pó Good Start Infant Supreme Formula por não possuir níveis suficientes de fósforo e cálcio.

O produto não está à venda em Portugal, mas pode ser adquirido através da internet.

A alteração dos níveis das composições existentes nas fórmulas podem causar dificuldades de crescimento aos bebés.

A Nestlé já fez saber que rejeita os resultados dos testes do FDA. “Realizámos dois testes por laboratórios independentes com os mais elevados padrões de qualidade exigidos e não confirmámos os resultados obtidos pelo FDA”.

“Neste momento, a questão não se coloca no sentido de retirar o produto do mercado, porque estamos em contacto permanente com o FDA e houve progressos para um entendimento”, acrescentou o comunicado da Nestlé.

A fórmula para crianças rica em ferro sofre, no entanto, de carências de outros nutrientes.

Segundo os testes do FDA, os níveis apurados de cálcio foram de 1,5 mg abaixo dos 60 mg por 100 quilocalorias exigidos.

No fósforo, os níveis estavam um mg abaixo dos 30 mg exigidos e que constavam na informação das latas.

As fórmulas infantis, vulgarmente conhecidas por leite em pó, surgem como solução quando uma mãe não pode amamentar.

No sentido de minimizar os efeitos negativos na saúde causados por erros na elaboração dos produtos, a Nestlé tem sido pressionada para que se submeta o Código Internacional de Marketing de Substitutos de Leite Materno.

Sandra Oliveira, conselheira de amamentação, explicou que, “a exemplo do Brasil, a legislação portuguesa deve também adoptar este código a fim de que a publicidade a este tipo de produtos possa vir a ser proibida”.

A especialista defende que “a publicidade cria a ideia errada junto das mães de que pode substituir a amamentação por sucedâneos”.

Esta é uma das causas porque, afirmou, “à saída das maternidades a taxa de amamentação seja de 98% e dois meses depois fique abaixo dos 50%”.



Fonte:Correio da Manhã

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