Se já ouviu a expressão "confie no seu instinto" ou sentiu um frio na barriga, saiba que existe uma ligação entre o seu intestino e o seu cérebro.
Mas acontece que os dois estão ainda mais intimamente conectados do que imagina. Problemas no trato gastrointestinal (GI) podem afetar tudo, desde o humor e a ansiedade até ao declínio cognitivo.
De acordo com especialistas citados pelo Best Life, existem quatro maneiras pelas quais a sua saúde intestinal pode afetar o cérebro:
1 - O seu intestino pode ser a raiz do seu stress e ansiedade
Quando bactérias nocivas proliferam no seu intestino, podem causar inflamação do nervo vago e aumentar os níveis de cortisol, levando ao aumento do stress e da ansiedade.
Isso significa que as suas escolhas alimentares podem ser a raiz dessas condições. Alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar, carboidratos refinados e gordura saturada (como bolachas, carnes processadas, doces, refrigerantes, pão branco e massas), oferecem valor nutricional mínimo. Esses alimentos prejudicam a função intestinal e elevam os níveis de cortisol.
2 - O seu intestino pode estar com confusão mental
Um estudo de 2015 publicado no jornal Annals of Gastroenterology concluiu que um intestino saudável é fundamental para o bom funcionamento cognitivo. Doenças gastrointestinais comuns que podem resultar em falta de clareza mental incluem doença celíaca, doença de Crohn, supercrescimento bacteriano no intestino delgado (SIBO), síndrome do intestino irritável (SII) e doença inflamatória intestinal (DII).
3 - O seu intestino pode afetar a sua saúde mental
Investigadores concluíram que a saúde intestinal pode impactar significativamente o stress, a ansiedade, a depressão e a cognição. Além disso, os microrganismos intestinais afetam a forma como pensa e o funcionamento do eixo intestino-cérebro na "gerência de diversos problemas e transtornos de saúde mental".
4 - A saúde do seu intestino pode desencadear declínio cognitivo
A inflamação intestinal crónica pode levar à neuroinflamação (inflamação do cérebro) e desencadear doenças neurodegenerativas, de acordo com um artigo de 2019 no jornal Frontiers in Aging Neuroscience.
Fonte: Sapo Lifestyle