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Alimentos estragados apreendidos em escola
2007-02-01

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu, na última semana, 15 quilos de alimentos "avariados" (impróprios para consumo) na cozinha da escola onde são confeccionadas as refeições para todos os estabelecimentos do Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico do concelho de Oliveira de Frades.

Falta de higiene e de organização dos géneros alimentícios foram outras irregularidades detectadas.

Na sequência da inspecção foi instruído um processo de contra-ordenação ao Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades.

O valor da coima a aplicar ao arguido no processo - um segundo poderá ser constituído - resultará do cúmulo jurídico dos diversos autos.

A cozinha da escola onde se confeccionam as refeições para as crianças manteve-se em funcionamento.

Outra fonte da ASAE avançou que a equipa técnica envolvida na avaliação das condições em que são preparadas as refeições das cerca de 700 crianças em idade escolar (Pré-Primário e 1.º Ciclo) detectou a ausência do Sistema de Auto Controle dos Géneros Alimentícios.

"Este sistema impede, entre outras normas, que os detergentes estejam ao lado dos alimentos e obriga a uma ordenação dos produtos em função da sua natureza e validade. Os mais antigos, por exemplo, têm de estar ordenados de forma a serem os primeiros a consumir", declarou.

A mesma equipa da ASAE sinalizou falta de higiene na preparação das refeições e apreendeu 15 quilos de produtos alimentares "avariados".

"Estamos a falar, entre outras situações, de processos de congelação incorrectos. Por exemplo, peixes congelados sem que lhes tenham sido previamente retiradas as vísceras", acrescentou a fonte.

A escola em causa centraliza, desde o início do ano lectivo, a confecção de todas as refeições a cargo da Câmara de Oliveira de Frades.

José Manuel Pinto, responsável pelo Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades, afirmou ter conhecimento da inspecção e da apreensão de alimentos, mas recusou quaisquer responsabilidades no processo.

"Não faz sentido que qualquer contra-ordenação venha a recair sobre nós, uma vez que as refeições são confeccionadas pela Câmara. De qualquer modo, ainda não fomos notificados. Disseram-nos que ia ser elaborado um relatório sobre a inspecção e aguardamos o desfecho tranquilamente. Soube, pela Autarquia, que vão ser realizadas algumas obras no edifício para obstar aos problemas detectados", disse.



Fonte: Jornal de Notícias

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