A gripe da aves está de novo na Europa, mas a União Europeia considera suficientes as medidas tomadas no ano passado para minimizar o risco da propagação do vírus.
Os peritos de veterinária dos Vinte e Sete, reunidos esta terça-feira em Bruxelas, classificaram como suficientes as medidas tomadas pela Grã-Bretanha e apelaram aos estados membros da União para manterem e reforçarem a vigilância.
A Organização Mundial de Saúde Animal considera também as medidas tomadas até agora - abate massivo das aves e isolamento da região - eficazes e a União Europeia desdramatiza os receios de contaminação e propagação do vírus ao homem.
O ministro britânico do Ambiente tenta, por seu turno, tranquilizar os consumidores. David Miliband afirmou: "Os peritos da saúde consideram o risco para o público inexistente e os serviços responsáveis pela qualidade alimentar dizem que não há perigo em comer a carne das aves cozinhas, mesmo os perus e os ovos"
O vírus detectado na unidade industrial de criação de aves do Sufok tem a mesma origem asiática do que foi detectado no mês de Janeiro na Hungria.
Ambos pertencem à variante mais perigosa do H5N1.
A imprensa britânica e as associações de agricultores lançam um alerta: o vírus terá vindo da Hungria para a Grã-Bretanha, porque as duas quintas pertencem à mesma empresa, a maior multinacional do sector avícola presente em vários países europeus.
Fonte: EuroNews