No passado dia 25 de Fevereiro, quatro pessoas sofreram queimaduras na boca depois de ingerirem um sumo que continha uma substância cáustica e corrosiva, num café de Darque, Viana do Castelo, de acordo com uma fonte da GNR.

Segundo a mesma fonte, depois de tratamento hospitalar, três das vítimas tiveram alta no mesmo dia.

O caso mais grave é o de uma mulher, de 45 anos, que continua hospitalizada, com «várias lesões na cavidade oral e na boca», referiu uma fonte do Centro Hospitalar do Alto Minho.

Vão ser efectuados mais exames, para aferir da existência, ou não, de lesões mais profundas, sendo que, em caso negativo, será dada alta à vítima.

Segundo reportou a fonte da GNR, «a mulher pediu um Trinaranjus de limão e, depois de ter ingerido parte do sumo, começou a sentir-se mal, queixando-se de forte ardência no aparelho digestivo».

O marido e dois funcionários do café também decidiram «testar» o sumo. «Os três homens molharam o dedo no refrigerante e passaram pelos lábios e acabaram também por ficar queimados, mas muito menos», explicou a GNR.

A GNR já apreendeu o produto e o respectivo lote de garrafas, que foram enviadas, esta manhã, para o Instituto de Medicina Legal para análise. O caso foi também participado ao tribunal e à Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica.

O Grupo Schweppes Portugal, detentor daquela marca, referiu «terem já sido accionados os procedimentos internos previstos para estas ocorrências». A fonte da multinacional remeteu para mais tarde eventuais esclarecimentos complementares.

Fonte: Portugal Diário

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