O governo norte-americano anunciou, na terça-feira, que vai apertar as medidas de prevenção contra a propagação da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), mais conhecida por doença das “vacas loucas”.
As autoridades dos Estados Unidos explicaram que vão adicionar o cérebro e espinal medula de bovinos à lista de produtos proibidos na alimentação animal em geral, em vez de proibir estes produtos apenas na alimentação de gado bovino.
O país dispõe de legislação para a prevenção da propagação da EEB desde 1997, mas apenas contemplava a proibição da utilização de partes de bovinos em alimento para bovinos.
A revisão da legislação arrancou depois da detecção do primeiro caso de EEB nos Estados Unidos, em Dezembro de 2003.
As autoridades norte-americanas esclareceram que não entendiam ser necessária a proibição da utilização do sangue de bovinos ou de produtos derivados de sangue na alimentação animal, assim como os restos de restaurantes e de explorações avícolas.
Os produtores de alimento para animais também não vão ser obrigados a modificar equipamentos para o fabrico de produtos específicos para cada espécie animal.
Vários grupos de consumidores reclamaram já contra a proposta governamental, protestando principalmente contra a exclusão de partes de gado bovino da lista de ingredientes proibidos na alimentação animal.
O tecido nervoso e os globos oculares continuam a poder integrar o alimento de qualquer animal nos Estados Unidos, apesar de ser conhecida a sua capacidade de transmitir a EEB.
O governo norte-americano argumentou que semelhante medida não é necessária por se conseguir com esta revisão um sistema 90 por cento seguro.
Fonte: Confagri