A ameaça também em África e no Médio Oriente.
A África e o Médio Oriente também estão ameaçados pela propagação do vírus da gripe das aves, advertiu hoje a agência da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
"Depois do aparecimento da gripe das aves na Roménia e na Turquia, cresce o risco de contaminação ao Médio Oriente e África", diz a FAO, que manifesta preocupação com a falta de meios ao dispor dos países da África oriental.
"A presença da gripe das aves na Roménia e Turquia, depois do aparecimento de focos na Rússia, Cazaquistão e Mongólia, confirma as recentes advertências da FAO relativas a uma progressão do vírus ao longo das rotas seguidas pelas aves migratórias a partir do sudeste asiático", disse o chefe dos serviços veterinários da agência, Joseph Domenech.
"Actualmente, uma das principais preocupações da FAO é o risco de uma progressão da gripe das aves em direcção à Africa oriental e do norte", lê-se no comunicado.
Embora a FAO não se inquiete demasiado com as capacidades de reacção dos "países do Médio Oriente e da África do Norte", está "muito preocupada com a situação na África oriental, onde os serviços veterinários (à) deverão ter mais dificuldades para lançar campanhas de abate e vacinação".
"Os países afectados e a comunidade internacional deverão desenvolver todos os esforços para evitar que a gripe das aves se torne uma pandemia em África", já que isso "aumentaria" o risco do vírus de transformar "para se transmitir ao homem e entre os seres humanos", ainda segundo a FAO.
Em relação aos "países europeus", a FAO considera o seu risco "relativamente fraco", mas "poderia aumentar se as aves migratórias transportarem a doença para a Europa na próxima Primavera, depois de contraírem o vírus durante a sua presença nas regiões meridionais".
Açores aumentam vigilância
Os Açores vão aumentar a vigilância nos portos e aeroportos, no âmbito do plano de contingência nacional para prevenir um eventual foco da gripe das aves, anunciou hoje o director dos serviços de veterinária da região.
Hernani Martins, que participou em Lisboa numa reunião com as autoridades nacionais sobre este assunto, adiantou que este plano "estabelece também uma maior vigilância dos aviários regionais".
As medidas visam ainda preparar todas as ilhas, envolvendo os serviços de desenvolvimento agrário e os veterinários municipais, com meios humanos e técnicos, para reagir de imediato no caso de aparecer algum foco da doença, disse o director de serviços de veterinária.
Hernani Martins adiantou que na região existem 14 aviários - uma dezena na ilha de São Miguel e os restantes na ilha Terceira - cuja produção de aves e ovos é suficiente para o consumo interno.
Acrescentou, ainda, que existem também muitos galinheiros privados e pombais que serão igualmente controlados.
As importações que se possam verificar serão de patos, que são muito reduzidas, e de perus, com maior incidência na época do Natal, sublinhou Hernani Martins.
Quanto à questão das aves migratórias, o responsável pelos serviços veterinários dos Açores salientou que "será muito difícil haver uma contaminação por essa via".
Esta ideia é corroborada pela bióloga da Universidade dos Açores, Cecília Melo, que assegurou "serem poucas as aves migratórias que arribam às ilhas, uma vez que não estão na sua rota preferencial".
Poderão, em caso excepcional, chegar às ilhas algumas aves em migração, devido a alguma eventual tempestade ou desorientação que as levam a perderem-se do grupo, explicou a bióloga.
Cecília Melo garantiu, porém, "ser quase impossível que uma ave contaminada chegue à região, uma vez que as distâncias são longas e um animal doente certamente morria antes de chegar à zona costeira das ilhas".
Análises negativas à gripe das aves na Grécia
As primeiras análises do laboratório de referência da União Europeia a amostras de animais suspeitos de estarem infectados com o vírus da gripe das aves na Grécia deram resultados negativos, anunciou hoje a Comissão Europeia.
O laboratório de Weybridge (Reino Unido) examinou uma colheita enviada pelas autoridades gregas e "os resultados preliminares revelaram-se negativos" em relação à presença do vírus H5N1, declarou a porta-voz adjunta da Comissão Europeia Pia Ahrenkilde.
Análises serológicas tinham detectado na ilha grega de Chios anticorpos H5 da gripe das aves, mas a Comissão Europeia aguardava a confirmação das análises virológicas.
"Serão realizadas outras análises e, durante esse tempo, mantêm-se as medidas de precaução em vigor", por não se poder excluir ainda a possibilidade da presença da gripe das aves na região, acrescentou.
Por outro lado, o comité permanente da Cadeia Alimentar da UE apoiou o alargamento do número de regiões da Rússia afectadas pela proibição aplicada às importações de aves e penas que até agora se restringia à Sibéria.
Em consequência, prevê-se que a Comissão aprove nas próximas horas, "por procedimento urgente", um embargo à entrada de aves e penas de toda a Rússia, à excepção das regiões de Murmansk, Kalininegrado, São Petersburgo e Carélia.
A decisão dos peritos dos países comunitários, representados no comité, deveu-se à "preocupação" derivada da confirmação da presença na região de Tula (a sul de Moscovo) de um foco de gripe das aves da variante H5N1, a mais perigosa para os seres humanos.
A proibição de importação de pássaros russos, vendidos como animais de companhia, durará seis meses e será revista de acordo com a evolução da situação da doença na Rússia.
Director-Geral de Saúde critica alarmismos
O director-geral de Saúde comentou, ontem, a potencial ameaça de uma pandemia de gripe das aves entre humanos, apelando à desdramatização de uma situação que tem sido alarmista devido à forma como as notícias têm sido veiculadas.
Francisco Jorge lembrou que a doença transmissível entre humanos ainda nem sequer existe: «Estamos a falar de um problema que ainda não surgiu, que é o aparecimento de um vírus novo. Ora, esse vírus novo, com capacidade para se transmitir de pessoa a pessoa, não existe. Não existe em Portugal, na Roménia, na Turquia, na China, nem em lado nenhum».
«Não há correspondência entre o nível de conhecimento científico e a informação dos cidadãos e tem de haver um esforço no sentido de todos os portugueses terem conhecimentos claros sobre esta questão, que não é nova».
Entretanto, Portugal mantém-se num nível três de risco pandémico de gripe. O director-geral de Saúde avançou que, mesmo que se detecte um foco da gripe das aves em Portugal, «não vai fazer subir o patamar de alerta».
Alemanha ordena enclausuramento de aves domésticas
A Alemanha vai ordenar o enclausuramento de todas as aves domésticas, depois de terem surgido novos casos de gripe das aves na Europa, nomeadamente na parte europeia da Rússia, mas também um novo caso na Roménia.
O despacho respectivo foi ontem assinado pelo ministro da Defesa do Consumidor, Juergen Trittin.
A proibição de manter aves domésticas a céu aberto, para evitar o contacto com aves selvagens, deverá entrar em vigor no sábado, depois de o despacho ser promulgado na Folha de Lei Federal, na sexta-feira.
O despacho, que surgiu depois de ser conhecido um novo caso de gripe das aves, com um animal em que foi detectado a estirpe mas perigosa do vírus, o H5N1, a pouco mais de 200 quilómetros a sul de Moscovo, na parte europeia da Rússia, prevê que a proibição se mantenha até 15 de Dezembro.
"A situação de risco mudou", e "é agora mais preocupante", disse hoje Juergen Trittin aos jornalistas na capital alemã, justificando o despacho do Governo com o facto de as aves de arribação oriundas do sul da Rússia terem também por destino a Alemanha.
Antes da decisão do Governo, vários "laender" alemães já tinham tomado precauções contra o risco de propagação da gripe das aves, ordenando o enclausuramento das aves em todo o seu território, como sucede já a partir de hoje na Baviera.
Baden-Wuerttemberg, outro grande Estado federado do sul da Alemanha, anunciou hoje que ia implementar a mesma medida, e já desde meados de Setembro que outros "laender" decretaram uma proibição de manter aves a céu aberto, mas só em zonas consideradas de risco.
"Nos locais onde não for possível manter as aves em cativeiro, deve evitar-se o contacto entre aves domésticas e aves selvagens", advertiu o ministro alemão.
Trittin apelou aos 16 Estados Federados para porem imediatamente em prática as medidas decretadas pelo Governo, adiantando que esteve hoje em contacto com os responsáveis dos governos regionais, por conferência telefónica, para avaliar a situação de risco actual.
O ministro ambientalista lembrou, no entanto, que na Alemanha não há qualquer ave contaminada, e disse também não saber se os outros países da União Europeia vão adoptar o mesmo procedimento que a Alemanha.
Na próxima semana, os ministros da agricultura da UE reúnem-se em Bruxelas, e a prevenção contra a gripe das aves estará no topo da agenda de trabalhos.
Holanda ordena isolamento de galinheiros particulares
O Governo holandês ordenou ontem o isolamento dos galinheiros de particulares nas regiões de risco no país durante o período de migração das aves para limitar riscos de transmissão da gripe das aves.
"Dado o nível de risco, acho necessário isolar também estes animais", escreve o ministro da Agricultura, Cees Veerman, aos deputados holandeses.
A obrigação de proteger os galinheiros com telhados e vedações a fim de os isolar das aves migradoras e dos seus excrementos, que podem ser portadores da gripe das aves, foi já imposta em Agosto às explorações comerciais.
Agora é alargada aos galinheiros de particulares nas regiões para onde voam e se alimentam as aves migradoras.
O ministro disse que procederá em meados de Novembro a uma avaliação do conjunto de medidas de prevenção tomadas contra a gripe das aves.
A chegada à Turquia e à Roménia do vírus da gripe das aves H5N1, a milhares de quilómetros do seu berço asiático, onde já matou perto de 60 pessoas, reavivou em todo o mundo os receios de uma pandemia.
O ministro da Saúde e o LCI, o órgão de coordenação da luta contra as doenças infecciosas, prepararam uma brochura pormenorizando a política a seguir em casos de pandemia da gripe. Se esta for mundial, a Holanda estima que um quarto da sua população possa ser atingida.
Também a Alemanha vai ordenar o enclausuramento de todas as aves domésticas, depois de terem surgido novos casos de gripes das aves na Europa, nomeadamente na parte europeia da Rússia, mas também um novo caso na Roménia.
Em 2003, uma epizootia devastou as explorações avícolas da Holanda. Os serviços sanitários tiveram de proceder ao abate de mais de 25 milhões de aves da capoeira, ou seja, um quarto do total na época.
Vírus H5N1: A origem da epidemia
O vírus H5N1, que está a alastrar na Europa depois de ter atingido explorações de aves na Ásia e causado a morte de 60 pessoas, foi identificado há várias décadas entre as aves selvagens.
"É um vírus conhecido há mais de 40 anos, identificado pela primeira vez na África do Sul numa andorinha-do-mar, um dos pássaros marinhos migradores e comuns", indicam dois médicos franceses numa obra acabada de publicar, "Pandemia, a grande ameaça", da editora Fayard.
Focos da doença foram diagnosticados em aves por todo o mundo, remontando o mais antigo a 1959, na Escócia, provocado por uma estirpe do vírus H5N1 especialmente patogénica, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Mas só em Maio de 1997 é que se registou um primeiro caso de contaminação humana por uma ave, com a morte em Hong Kong de um rapaz criado num centro avícola.
O H5N1 faz parte da "grande família" dos vírus gripais (influenza) de tipo A, com diferentes subtipos definidos pela combinação HxNy, designando as letras H (Hemaglutinina, responsável pela ligação do vírus aos receptores celulares) e N (Neuraminidase, responsável pela degradação da substância activa do receptor) duas proteínas específicas que se encontram no invólucro desses vírus.
Os vírus influenza de tipo A são a causa de infecções gripais sazonais que podem afectar várias espécies de mamíferos, muitas espécies de aves (vírus influenza aviários) e o homem (vírus influenza humanos), indica o Instituto Nacional de Investigação e Segurança (INRS), um organismo de pesquisa francês.
A actual epidemia animal deve-se a um vírus "altamente patogénico" nas aves, ou seja, que é particularmente contagioso, com formas graves susceptíveis de provocar uma mortalidade de 100 por cento em explorações avícolas industriais, por causa da concentração das aves.
Mas, até agora, o vírus só atingiu seres humanos de forma marginal: 117 casos de infecção humana conhecidos, 60 dos quais mortais, desde o final de 2003.
As pessoas mais expostas são os criadores de aves e as respectivas famílias e, de uma forma geral, todas aqueles que tenham contacto prolongado com aves.
O risco de contaminação pela alimentação é, em contrapartida, nulo se os alimentos forem cozinhados, porque o vírus é destruído na cozedura a partir dos 70 graus, lembram os especialistas.
Quanto à contaminação entre seres humanos, aquela que é temida pelas autoridades sanitárias de todo o mundo, ela nunca foi constatada com o vírus H5N1, que poderá, no entanto, um dia sofrer uma mutação e adquirir essa capacidade.
Mais um caso mortal na Tailândia
O primeiro-ministro tailandês, Thaksin Shinawatra, anunciou hoje mais um caso mortal devido à Gripe das Aves, elevando para 13 o número de mortos no país devido à doença.
"Um homem morreu na noite passada (quarta-feira) e as análises confirmaram que foi vítima da Gripe das Aves", referiu, em conferência de imprensa.
Thaksin Shinawatra acrescentou que a vítima tinha estado em contacto com aves atacadas pela doença.
UE sem medicamentos suficientes para combater Gripe das Aves
O comissário europeu da Saúde e Protecção do Consumidor admitiu, ontem, que a União Europeia não dispõe de medicamentos antivirais suficientes para inocular os cidadãos comunitários contra a gripe das aves.
Markos Kyprianou explicou que os estados-membros têm apenas dez milhões de doses para os 450 milhões de cidadãos; os medicamentos ficam também muito aquém do necessário para o tratamento dos 110 milhões de pessoas recomendados pela Organização Mundial de Saúde para o tratamento de 25 por cento da população.
O Conselho Informal de Ministros da Saúde da União Europeia, que vai reunir hoje no Reino Unido, vai querer saber do planeamento da coordenação entre os 25 na resposta a uma pandemia.
Portugal vai apresentar, a propósito, o seu Plano de Contingência para a Gripe das Aves.
Entretanto, Markos Kyprianou já tem agendados encontros com a indústria farmacêutica para debater o aumento da produção de antivirais.
Espanha: pandemia humana é «Ficção Científica»
A ministra da Agricultura espanhola, Elena Espinosa, considerou, ontem, que a possibilidade de uma pandemia humana de gripe das aves não passa de «ficção científica».
A governante anunciou a compra de cinco milhões de vacinas contra a gripe das aves destinadas ao tratamento de animais.
Para Espanha, trata-se, para já de «um problema única e exclusivamente veterinário». O stock de vacinas multiplica-se, assim, por dois e os controlos de aves migratórias vão triplicar.
Elena Espinosa afastou a possibilidade de uma campanha de vacinação intensiva das aves de criação, «salvo se houver casos detectados em Espanha».
Nessa situação, serão estabelecidas zonas de isolamento e, aí, haverá uma campanha de vacinação.
Mesmo assim, Espanha decidiu jogar pelo seguro e, ontem, comprou também seis a dez milhões de doses de antivirais para a protecção de grupos humanos de risco, no caso do vírus da gripe das aves sofrer mutações e conseguir transmitir-se entre humanos
Hungria: protótipo de vacina produziu resultados positivos
Um protótipo da vacina contra a gripe das aves húngara obteve o primeiro resultado positivo sobre o Homem, declarou Jenö Racz, o ministro da Saúde.
Em conferência de imprensa, o governante declarou: «Os ensaios clínicos (dos 150 voluntários) revelaram-se positivos, o sangue das cobaias produziu anticorpos»
O desenvolvimento de um protótipo deste tipo de vacina constitui uma etapa indispensável para a obtenção de uma verdadeira vacina contra o vírus mortal H5N1, caso este venha a transmitir-se entre humanos.
Preparação da UE contra Gripe das Aves melhorou nos últimos 6 meses
O comissário europeu para a Saúde e Protecção do Consumidor, Markos Kyprianou, reconheceu que a preparação da União Europeia contra a gripe das aves melhorou nos últimos seis meses, mas são necessários mais esforços.
Para isso, a Comissão Europeia está a preparar diversas iniciativas para estimular a coordenação das acções de combate à doença entre os estados-membros, incluindo uma simulação da pandemia humana da gripe das aves.
A Comissão tem estado também, em conjunto com o Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças, a rever os planos nacionais contra a gripe das aves.
O comissário não descarta a possibilidade de uma pandemia humana, já que as conclusões científicas também não o fazem.
«Uma pandemia de gripe humana terá impacto no governo e na sociedade. Precisamos de planear isto e as autoridades públicas de saúde da Europa estão a trabalhar muito para fortalecer a preparação contra a pandemia».
Markos Kyprianou apelou aos governos para analisarem os seus planos de forma a que estes incluam as implicações de uma pandemia nos serviços públicos, tal como a saúde, o transporte, a energia e a educação.
Taiwan confirma primeiro caso na ilha
As autoridades taiwanesas confirmaram hoje o primeiro caso de gripe das aves na ilha, descoberto num navio arrestado na semana passada por transportar mais de um milhar de aves de contrabando provenientes da China.
No entanto, a Comissão de Agricultura de Taiwan garantiu que se trata de um caso externo e que a ilha se mantém livre da doença.
A comissão explicou que as análises feitas a uma amostra de sangue das aves em causa revelaram a presença do vírus H5N1.
Os animais infectados, transportados num cargueiro com pavilhão do Panamá apresado a 14 de Outubro, foram todos abatidos.
Um porta-voz da Direcção de Saúde indicou que os 24 tripulantes da embarcação já abandonaram Taiwan e que estão sob observação cerca de 40 pessoas que estiveram em contacto com eles e com a carga, embora todos eles se encontrem em bom estado de saúde.
O anúncio da detecção do vírus em Taiwan ocorre um dia depois das autoridades de Taipé terem lançado uma campanha de prevenção da doença dotada de um orçamento de 597 milhões de dólares.
O Ministério da Saúde de Taiwan contactou com o grupo farmacêutico Roche para a deixar fabricar na ilha o antiviral Tamiflu, um dos medicamentos considerados eficazes no tratamento da gripe das aves.
Peritos da organização Mundial de Saúde (OMS) receiam que o H5N1 possa combinar-se com um vírus da gripe comum e adquira deste a habilidade de se transmitir entre pessoas, o que provocaria uma pandemia.
Os contágios humanos ocorreram até agora através de contacto prolongado e directo com animais infectados, e causaram 41 mortos no Vietname, 13 na Tailândia (o último dos quais anunciado hoje), quatro no Camboja e três na Indonésia.
Fonte: RTP, Rádio Renascença, Confagri, Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Público