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Gripe Aviária
2005-10-24
 

Mercado de Espinho continua a ter aves à venda.

O mercado de Espinho não cumpriu a proibição imposta pela União Europeia no que diz respeito à exposição e venda de aves.

Neste mercado, um dos vendedores dizia não ter conhecimento oficial da proibição.

O mercado semanal de Espinho foi um dos locais em que não se cumpriu a proibição imposta pela União Europeia de exposição e comercialização de aves em feiras e mercados.

Esta segunda-feira, muitas aves encontravam-se à venda neste mercado, onde os vendedores desconheciam de forma oficial que é já proibido fazer este tipo de negócio por causa da gripe das aves.

«Fico surpreendido, porque as únicas informações que tenho são através da comunicação social. Ainda ninguém mais nos informou sobre o facto de não se poder vender», afirmou um dos vendedores.

Questionado sobre o que irá fazer quando não poder negociar aves, este comerciante colocou a hipótese de ter de «roubar» para sobreviver.

Um criador e comprador de 71 anos que estava no mercado de Espinho disse não ter medo de comprar qualquer tipo de aves num mercado, até porque ele teve sempre contacto com estas e nunca ficou doente.

Foco em Portugal pode vir a custar 17 milhões

O ministro da Agricultura considerou que um foco de gripe das aves em Portugal poderá vir a custar até 17 milhões de euros. Por isso, diz Jaime Silva, é preciso que todos colaborem na aplicação estrita das medidas de prevenção.

O ministro da Agricultura revelou, esta segunda-feira, que um foco de gripe das aves num local com grande concentração de aviários, como na Beira Litoral, poderia custar 17 milhões de euros.

No Luxemburgo, Jaime Silva alertou para o facto de caso se verifique esta hipótese, as autoridades seriam obrigadas a sequestrar e abater «mais de cinco a seis milhões de aves».

«Se houver um foco numa zona de baixa concentração de aviários, como por exemplo em Trás-os-Montes ou Beira Interior, poderemos ter de gastar 95 mil euros», acrescentou.

Jaime Silva lembrou ainda que «estes números já são muito importantes em termos de impacto». «Por isso, é fundamental todos colaborarmos no sentido de aplicar estritamente as medidas de prevenção para não chegarmos a este ponto», disse.

O titular da pasta da Agricultura, que recordou o caso da Holanda que foi obrigada a matar 25 milhões de aves, depois de ter sido encontrado um foco generalizado no país da estirpe não fatal da gripe das aves, lembrou que caso este vírus apareça em Portugal o «dinheiro terá de ser encontrado».

«A preocupação da saúde pública prevalece sobre preocupações de ordem financeiras, como é evidente», afirmou o ministro, que não esqueceu a questão orçamental é também uma «preocupação grande para o Governo».

Relativamente às medidas em vigor, Jaime Silva frisou que «não há uma proibição de venda de aves em Portugal».

O que há, explicou o ministro, é uma «proibição de venda em mercados abertos, que pode ser levantada se o veterinário municipal ou direcção regional vierem a considerar que há condições e que são reduzidos os perigos de contágio».

O ministro adiantou ainda que se vier a ser proposta uma proibição mais generalizada de importação de aves, o que poderá vir a ser proposto pelo Reino Unido, Portugal vai apoiar se os peritos aconselharem esta medida.

Jaime Silva falava à entrada de um Conselho de Ministros da Agricultura e Pescas, onde estará o comissário europeu com a pasta da Agricultura Markos Kyprianou, que fará um ponto de situação sobre a gripe das aves.

Proibição de venda em feiras e mercados

A União Europeia proibiu entretanto a venda de aves vivas em mercados, assim como exposições e eventos que utilizem aves.

A proibição da venda de aves nos mercados e feiras está em vigor deste sexta-feira, mas só esta segunda-feira a informação começa a chegar à maioria dos comerciantes.

A proibição não é total. Ou seja, pode haver excepções, mas só após análise e parecer da Direcção Geral de Veterinária. Se for considerado que os vendedores e locais de venda das aves têm condições de higiene aceitáveis, então podem autorizar a venda. Mas sempre e só depois dessa verificação.

As condições de proibição estendem-se a espectáculos, exposições e eventos culturais que utilizem aves.

Os comerciantes de aves, em feiras e mercados, não sabem agora que fazer à vida e perguntam como vão sobreviver sem o negócio que lhes dava o pão a ganhar.

Suspensa exposição em Santarém

Evento estava previsto para Dezembro mas a organização optou por anunciar já o seu cancelamento

A edição de Dezembro da Avisan (Exposição de Aves e Animais de Companhia) foi suspensa pelo Centro Nacional de Exposições (CNEMA) em Santarém devido à situação da gripe das aves, foi hoje divulgado.

O "evento previsto para o próximo mês de Dezembro, foi cancelado devido à influenza aviária (gripe das aves), um problema que está a preocupar as autoridades da União Europeia", reconhece o CNEMA, que segue indicações da autarquia.

Segundo o Serviço de Sanidade e Higiene Pública Veterinária da Câmara Municipal de Santarém, "devido à influenza aviária na Europa, e tendo como objectivo o reforço das medidas tendentes a combater a referida doença, serão proibidas a exposição e/ou venda de aves, nas feiras e mercados existentes no Concelho de Santarém, a partir do dia 26 de Outubro de 2005".

A Avisan é tradicionalmente um dos momentos altos do CNEMA, com a presença de milhares de visitantes naquele que é considerado um dos maiores mercados de aves do país.

Governo vai apresentar plano de esclarecimento público

O grupo de trabalho português que está a acompanhar a gripe das aves vai apresentar terça-feira um plano de esclarecimento público sobre o problema, anunciou sexta-feira, em Bragança, o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Pescas.

Na mesma altura, explicou Rui Nobre Gonçalves, será feito um primeiro ponto de situação, tendo o governante adiantado algumas das conclusões que deverão ser apresentadas pelo grupo de trabalho constituído há uma semana pelos ministérios da Agricultura e da Saúde.

O governante realçou que "até ao momento, não foi registado nenhum caso no país".

"As rotas das aves migratórias asiáticas, fonte do problema, não passam por Portugal", acrescentou.

"Quer as universidades, quer a Sociedade Portuguesa de Estudo das Aves, quer a Liga da Protecção da Natureza fizeram chegar ao governo pareceres que confirmam que as principais rotas das aves migratórias vindas da Ásia não passam por Portugal", afirmou.

O secretário de Estado realçou, no entanto, não ser "100 por cento seguro que não haja aves migratórias contaminadas a chegar a Portugal e é por isso que existe o programa de monitorização".

Segundo disse, este programa, que abrange aves selvagens e de capoeira por todo o país, existe pelo menos desde 2003.

No âmbito do mesmo já foram feitas cerca de 10 mil análises, mil em 2003, cerca de 4.000 em 2004 e este ano mais de 5.000, até ao momento.

"Em todas as aves, de todo o país, que têm sido analisadas no Laboratório Nacional de Veterinária, não houve ainda um único caso positivo e esperamos que não venha a haver, mas mais importante que a esperança é o controlo e a vigilância", afirmou.

O grupo de trabalho para a gripe das aves vai apresentar um plano de esclarecimento público que envolverá uma linha telefónica de informação à população e outras formas de esclarecer dúvidas para evitar o que o secretário de Estado considerou ser "alguma confusão que se possa estar a criar".

Para o governante, é "importante realçar que se está perante um problema de saúde animal e que ainda não se sabe se ocorrerão efeitos na saúde pública e quando ocorrerão".

"É preciso referir que a gripe das aves não se transmite directamente às pessoas.As 60 mortes que ocorreram na Ásia tiveram a ver com pessoas que trabalhavam directa e continuadamente com aves vivas", declarou.

O secretário de Estado garantiu que "alimentação não oferece qualquer risco" e "as pessoas podem continuar a comer carne de aves, tomando cuidados elementares como cozinhá-la a pelo menos 70 graus".

Disse ainda não ter qualquer confirmação dos operadores de mercado de que as recentes notícias sobre a chegada da doença à Europa tenham originado quebras nas vendas.

Numa altura em que a União Europeia se prepara para proibir a venda de aves vivas em mercados, o governante admitiu que "o controlo poderá ser mais difícil em casos pontuais", como as pequenas explorações dos meios rurais, onde o produtor vende directamente ao consumidor.

"A mensagem que está dirigida a todas as pessoas, e em particular a todos os veterinários municipais, é que caso haja algum sinal suspeito sejam tomadas medidas imediatamente e se proceda à análise desses animais", declarou.

"Se houver algum caso, nós estamos preparados para responder a esse problema", assegurou

Subdirector da agricultura recomenda desratização das explorações

A desratização das explorações avícolas é uma das medidas preventivas contra a propagação da gripe das aves, disse sexta-feira o director regional de Agricultura da Beira Litoral.

Luís Brás Marques defendeu a desinfestação dos aviários e capoeiras domésticas, matando ratos e ratazanas, e a sua desinfecção.

O representante do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas falava aos jornalistas, em Coimbra, no âmbito de uma conferência sobre zoonose (gripe aviária), organizada pela delegação regional do Centro da Ordem dos Médicos Veterinários.

Luís Brás Marques advertiu que as produções de ar livre, que existem sobretudo no distrito de Viseu, constituem "a maior preocupação" das autoridades sanitárias, já que os animais ali criados "podem funcionar como chamariz para as aves migratórias" que sobrevoam a região.

Os donos das explorações, independentemente da sua dimensão, deverão desinfectar e desinfestar os locais de criação, isolando ainda as aves, para impedir eventuais contactos, directos ou indirectos, com os parentes migradores.

As aves criadas artificialmente deverão "estar em sítio completamente fechado", frisou o responsável da Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral (DRABL), recomendando a colocação de redes nas aberturas de ventilação das explorações.

Luís Brás Marques defendeu, por outro lado, que as rações e a água terão que estar fora do alcance das aves migratórias, uma exposição que é mais flagrante nas produções de ar livre.

Sublinhou que, em todos os casos suspeitos de aves encontradas mortas na região, as análises efectuadas ao sangue têm dados resultados negativos.

Segundo o director da DRABL, a situação que mais suspeitas levantou relaciona-se com dois cadáveres de gaivotas descobertos na zona de Leiria, mas os testes foram negativos.

"As estruturas de saúde estão preparadas" para enfrentar, em Portugal, a eventual detecção do vírus que provoca a "gripe das aves", declarou, por seu turno, José Tereso, responsável regional de Saúde Pública do Ministério da Saúde.

José Tereso sublinhou que este vírus "não foi até agora detectado em países da Europa Ocidental".

A conferência sobre "gripe das aves", realizada no auditório do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra, motivou a presença de centenas de médicos, enfermeiros, veterinários, outros técnicos de saúde e ligados ao sector pecuário.

Autoridades actualizam medidas de biossegurança

A proibição de mercados avícolas e de eventos em que se utilizem aves constam de um conjunto de medidas de biossegurança visando reduzir o risco de transmissão da gripe das aves, anunciou sábado um comunicado da Direcção Geral de Veterinária.

De acordo com o documento, a actualização das medidas de prevenção foi decidida quinta-feira face à existência de evidências circunstanciais e dados que sugerem que o vírus se propagou da Ásia Central para outros países "através de aves migradoras", havendo o risco de transmissão do vírus às aves de capoeira.

Assim, a Direcção Geral de Veterinária determinou que "são proibidos os mercados avícolas, espectáculos, exposições e eventos culturais nos quais se utilizem aves".

No entanto, alguns casos podem ser ponderados pelos Médicos Veterinários Municipais e os Serviços Veterinários das Direcções Regionais de Agricultura.

A Direcção Geral de Veterinária enviou, no dia 18, uma circular a todas as Direcções Regionais e à Associação de Criadores de Aves para o Mercado Rural com estas indicações.

A gripe das aves, causada pelo vírus H5N1, matou mais de 60 pessoas no sudoeste asiático desde 2003 e vários focos foram detectados na Europa, existindo o receio de que uma mutação do vírus possa atacar os humanos.

Ministro da Agricultura diz que Portugal não corre grande perigo

O Ministro da Agricultura, Jaime Silva, afirmou sábado em Lisboa que "não há um problema de gripe aviária" em Portugal e que continua a ser seguro comer frangos.

O ministro recordou que existe um grupo de trabalho que acompanha a situação, integrado pelas Direcções Gerais de Veterinária e da Saúde, que desenvolveram um plano de vigilância que está em aplicação há mais de um mês.

Esse grupo preparou também um plano de contingência para o caso de Portugal vir a ter um foco de gripe aviaria.

"Agora, gostava de dizer, muito claramente, que não há um problema de gripe aviaria em Portugal", afirmou, sublinhando que "continua a ser seguro comer frangos sem correr perigo".

O ministro revelou que o governo tomou medidas no plano de vigilância e antecipou em um mês a decisão da União Europeia de autorizar os veterinários municipais a encerrarem mercados de venda se considerarem que não existem condições de isolamento e separação das aves.

Quanto à eventualidade do fenómeno acontecer em Portugal, Jaime Silva adiantou que há poucas probabilidades de virmos a ter um foco de gripe aviaria porque o fluxo de aves migratórias que passam pelo país vem da Escandinávia e da Grã-Bretanha e não da Rússia.

Mas se ocorrer um foco, o ministro da Agricultura considera que o plano de contingência será aplicado com todas as medidas cautelares previstas, nomeadamente no que respeita ao isolamento de aves, pessoas e limitação da circulação de veículos na área afectada.

Plano de Contingência face a pandemia reavaliado

A Direcção-Geral de Saúde anunciou sexta-feira que o plano de contingência nacional para fazer face a uma eventual pandemia da gripe das aves em humanos foi reavaliado e que já se encontra incluído nas simulações que têm sido realizadas a nível da Europa.

"O plano de contingência que existia no que consta a uma pandemia da gripe das aves foi aperfeiçoado e reavaliado devido aos casos que temos assistido na Europa", afirmou o director-geral de Saúde em conferência de imprensa.

Francisco George salientou que o plano nacional "nunca será um documento fechado" e realçou que a "evolução entre cada uma das fases depende da propagação do vírus e da gravidade da infecção que se vier a manifestar".

O responsável da DGS invocou a necessidade de não se criarem situações de alarme nos portugueses, apelando aos órgãos de comunicação social para que contribuam para isso.

"Até à data registaram-se apenas casos esporádicos da passagem da infecção de aves para humanos e o vírus em causa, o H5N1, não é transmissível de pessoas para pessoa", explicou.

O plano de contingência português face a uma pandemia de infecção em humanos com o vírus da gripe das aves foi elaborado em 1997 e reavaliado em 2004.

O H5N1, uma das estirpes que provoca a doença em aves, tem estado activo no continente asiático desde 2003 e infectado milhares de aves e 120 pessoas, das quais 60 faleceram.

Açores: SPEA considera que «será muito difícil» a chegada de aves infectadas

A chegada de aves migratórias infectadas ao arquipélago dos Açores «será muito difícil», defende Hélder Costa, da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA).

Segundo ele, «só acidentalmente o vírus das aves aparecerá cá, e certamente não será pelas aves migratórias». Isto porque, a região não se encontra nas rotas das aves migratórias que estão a ser alvo da doença.

O responsável explicou que «Há três grandes rotas: as que passam pela Grécia e Turquia, as que passam pela Europa central, principalmente pela Itália, e as que vêm para a Península Ibérica. Até ao momento o vírus apenas foi identificado nas que vêm da Sibéria para o Norte de África pela rota mais oriental».

Mesmo assim, Hélder Costa, adopta uma postura de dúvida: «não há certezas, evidentemente, mas nos Açores não há um grande movimento dessas correntes migratórias do Norte da Europa; na realidade, poderão cá chegar algumas dessas aves, mas devido a condições atmosféricas anormais».

Por isso, «é preciso encarar a situação com precaução, mas também com calma e sem alarmismos; todos os países das rotas ocidentais estão a fazer monitorização e até ao momento não foi identificado nenhum caso de infecção», precisou.

Plano Nacional de Contingência prevê mobilização de militares

Caso seja identificado em Portugal um foco de gripe das aves, os militares poderão ser mobilizados, segundo o plano de contingência do Governo.

A estratégia de prevenção prevê o estabelecimento de um perímetro de segurança de três quilómetros com circulação limitada e intervenção fitossanitária.

Em concreto, e caso se confirme o foco de infecção, todas as aves dentro desse perímetro serão isoladas, exterminadas e queimadas para evitar novo contágio, adiantou fonte oficial do Ministério da Agricultura.

Quanto aos habitantes das zonas afectadas, serão sujeitos a testes médicos e vacinados. Além disso, o plano de contingência prevê uma quarentena de 30 dias numa área de 10 km a partir do foco de contágio da gripe das aves.

Chamadas para linha de saúde pública da DGS aumentam 500%

A linha de saúde pública da Direcção-Geral de Saúde (DGS) – 8008211311 – tem estado entupida de chamadas nos últimos quatro dias.

O aumento de mais de 500 por cento deve-se, essencialmente, a dúvidas sobre a gripe das aves.

O atendimento já recebeu reforço de mais dois enfermeiros para ajudar a esclarecer as perguntas dos cidadãos, principalmente adultos e idosos das regiões de Lisboa e Porto.

O coordenador da linha de saúde pública, Sérgio Gomes, esclareceu que muitas das dúvidas provêm de pessoas com animais em casa.

Aproveitou, por isso, para dizer que, «se não há contactos com animais selvagens, não há necessidade de alarme, mas se a situação continuar, o melhor é chamar um veterinário».

As chamadas telefónicas chegam, também, de cidadãos que querem inquirir sobre o Tamiflu, o medicamento que, até agora, é considerado o mais eficaz contra o vírus H5N1 da gripe das aves.

Os enfermeiros de serviço esclarecem as pessoas sobre a inexistência de uma vacina específica contra a gripe das aves e sobre as diferenças entre esta e a gripe normal.

A Direcção-Geral de Veterinária também se tem visto a braços com dezenas de pedidos de esclarecimento.

A partir de amanhã, estará, por isso, disponível um número verde para atender as dúvidas de particulares sobre a doença.

 



Fonte: TSF, TVI, PortugalDiário, Diário dos Açores, Diário Económico, Confagri

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