Ontem, o Parlamento Europeu aprovou um relatório para o escrutínio de diversos aditivos alimentares e sua eventual restrição, à luz dos mais recentes desenvolvimentos técnicos e científicos.
À dois anos a Comissão Europeia anunciou a revisão da legislação sobre aditivos alimentares, mas a questão continua em aberto, pelo que o Parlamento Europeu aproveitou para aprovar correcções, do seu ponto de vista, necessárias.
Tal como recomendou a Agência Europeia de Segurança Alimentar, o Parlamento Europeu advogou a classificação de nitritos e nitratos como “quantidades adicionadas” na legislação, uma vez que a monitorização de níveis residuais destas substâncias é de utilidade limitada.
Os eurodeputados consideraram também as várias isenções concedidas aos diferentes Estados-Membros em virtude da gastronomia tradicional, tendo concluído que, apesar da importância destes produtos, a utilização de certos aditivos deve ser sujeita a restrições.
O Parlamento Europeu defendeu, ainda, a inclusão na lista de aditivos alimentares passíveis de utilização de várias substâncias novas e exigiu a modificação das provisões sobre a utilização de sulfitos em crustáceos cozinhados, uvas de mesa e líchias.
Fonte: Parlamento Europeu e Confagri