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Açores: Carne de coelho bravo melhor para a saúde que do "primo" doméstico
2005-11-08

A carne de coelho bravo da ilha Terceira é mais benéfica para a saúde humana que a do coelho doméstico, por possuir mais ácido linolénico com propriedades anti-cancerígenas, concluiu um estudo de um investigador da universidade açoriana.

A tese de mestrado hoje apresentada no Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores pelo engenheiro zootécnico João Paulo Machado adianta que a média de ácido linolénico (Omega-3), por carcaça, no coelho bravo é superior entre cinco a doze por cento à do coelho doméstico.

O trabalho adianta que o coelho bravo apresenta níveis de ácido linolénico entre 8,39 e 15,9 por cento, enquanto que o do coelho doméstico não vai além de 3,14, os bovinos têm 1,3 por cento, os suínos 0,9 por cento e as galinhas 0,7 por cento.

A carne do coelho bravo é, também, pobre em gordura e apresenta baixos níveis de colesterol, devido à alimentação a que está sujeito, rica em ácido linolénico disponibilizado pelas pastagens onde vive em grupos entre dois a sete membros, refere o estudo.

Na ilha Terceira, os caçadores abatem, anualmente, cerca de 50 mil coelhos bravos.

Paulo Machado sustentou, que os cerca de seiscentos caçadores registados na ilha caçam mais de meia centena de animais cada um, que se destinam ao auto-consumo, venda e já alguma exportação.

Segundo o investigador, o número de animais na ilha está equilibrado, depois de um considerável aumento há cerca de seis anos.

Esse aumento populacional, relacionado com "a abundância de alimentação e uma menor pressão de caça de coelhos bravos", provocou consideráveis estragos nas pastagens de gado e culturas agrícolas.



Fonte: Agroportal

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