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Intoxicação alimentar
2005-11-25

A grande maioria das intoxicações alimentares tem uma curta duração.

Mas, em alguns casos, a confusão mental, a hipotensão postural, a irritabilidade, o enrugamento da pele, a secura mucosas e a perda de peso podem estar relacionadas com um grau avançado de desidratação, sendo necessário uma correcção hidroelectrolítica por via endovenosa.

A maioria das gastrenterites agudas é resolvida com uma paragem alimentar.

Avelino Rodrigues, clínico, aprofunda: «Esperando-se que passe mais de meia hora sem vómitos, é feita uma hidratação gradual polielectrolítica fraccionada. Se a pessoa não revela ter algo de patológico, é fundamental que seja tranquilizada e se perspectiva iniciar uma hidratação oral fraccionada.Os electrólitos e uma pequena quantidade de açúcar vão facilitar a absorção intestinal de água pelo intestino – um copo de água com uma pitada de sal e uma colher de chá de açúcar, ou chá preto brando frio com pouco açúcar podem tornar-se solutos bem-tolerados para reposição das perdas líquidas. Se não se consegue manter uma hidratação adequada por via oral, ou se houver sinais de alguma desidratação, como a hipotensão postural, é preciso recorrer a um serviço médico para reposição endovenosa de fluidos».

Após a resolução de uma gastrenterite, nos primeiros dias, é aconselhável evitar o leite e os produtos lácteos, assim como os alimentos ricos em gorduras ou de difícil digestão. A dieta habitual deve ser introduzida de forma gradual.

«Deve-se iniciar uma alimentação com o reforço da ingestão de líquidos, mas pobre em gorduras e à base de hidratos de carbono de fácil digestão, como arroz, banana bem madura, maçã cozida.A título de exemplo, podem fazer parte de uma dieta antidiarreica o chá preto brando com pouco açúcar, água de arroz, caldo de cenoura, pêra ou maçã cozida, banana madura, pão torrado, compota, iogurte natural, carnes brancas cozidas ou grelhadas», garante o mesmo clínico, salientando que «devem ser evitadas as hortaliças, os legumes e as gorduras».

Principais cuidados:

Sobretudo para quem viaja, deve ter um especial cuidado com as bebidas e substâncias que ingere. É preferível optar por águas certificadas e já engarrafadas, pois, os cubos de gelo ou as águas locais podem estar contaminadas.

«Quanto aos alimentos, dever-se-á evitar que sejam manuseados por portadores de bactérias patogénicas, por défices higiénicos ou portadores assintomáticos. Deve-se evitar também o seu mau acondicionamento e a sua má conservação. Muitas vezes, os alimentos funcionam como meios de cultura bacteriana – salmonelas, shigellase estafilococos – quando deixados à temperatura ambiente», refere Avelino Rodrigues, acrescentando:

«É importante que se tenha em atenção a presença de possíveis vectores de contaminação – moscas, baratas, ratos, animais domésticos».



Fonte: Notícias do Douro

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