Uma nova legislação europeia que proíbe a adição de antibióticos nos alimentos para engorda de animais entrou em vigor domingo, uma medida de segurança alimentar para proteger a saúde humana.
A nova lei europeia significa a última etapa no processo de eliminação da utilização de antibióticos para fins não terapêuticos, já que a sua utilização excessiva ou descontrolada pode provocar a resistência de bactérias e outros micróbios e, consequentemente, problemas na saúde dos humanos.
"Devemos reduzir a utilização supérflua de antibióticos se queremos impedir, de modo eficaz, que microrganismos se tornem resistentes aos tratamentos que utilizamos há anos", disse o comissário europeu Markos Kyprianou, responsável pela Saúde e Protecção dos Consumidores.
Os quatro antibióticos que vão ser suprimidos da alimentação animal - "monensin sodium", "salinomycin sodium", "avilamycin" e "flavophospholipol" - destinavam-se até agora a potenciar o crescimento de, sobretudo, vitelos, porcos, leitões, perus, coelhos e galinhas poedeiras.
A adição de antibióticos nos alimentos para animais continuará a ser autorizada apenas para fins veterinários.
A proibição da venda e do uso das quatro substâncias - as últimas ainda susceptíveis de adição aos alimentos para facilitar a engorda de animais - insere-se na estratégia da Comissão Europeia de luta contra a resistência dos micróbios, que constitui uma ameaça para a saúde humana, animal e vegetal.
Fonte: Agroportal