A Direcção-Geral de Veterinária (DGV) anunciou, ontem, ter abatido cerca de 52 mil frangos numa exploração avícola, por terem sido detectadas dioxinas "com teor acima do limite máximo permitido" na carne daquele tipo de ave.

Os frangos agora abatidos encontravam-se já "sob sequestro", pelo que "nunca chegaram ao mercado de distribuição e consumo", garante em comunicado aquele organismo do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas (MADRP).

"Não vamos divulgar qual a exploração avícola em causa, nem a sua localização. A operação está consumada e resolvida, a saúde pública foi salvaguardada, pelo que também não vamos dizer quando foram abatidos os frangos", disse fonte do MADRP.

Segundo o comunicado, "no âmbito do Plano Nacional de Controlo de Resíduos e após a realização de análises feitas pelo Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação para identificar a origem das dioxinas, efectuaram-se colheitas nas aves e em todos os materiais susceptíveis de constituírem fonte de contaminação, incluindo as respectivas rações e todos os ingredientes usados como matérias-primas no seu fabrico", acrescentou.

"Os resultados, já comunicados à União Europeia, identificaram como única fonte de contaminação a "cama"das aves, ou seja, as "aparas de madeira queimada", adianta a DGV, segundo a qual "todos os procedimentos legais foram realizados de modo a salvaguardar a saúde pública e o cumprimento tranquilo da legislação em vigor".

A DGV comunicou todas as diligências, no âmbito deste caso, à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica.

Fonte: JN

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