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Portuenses têm baixa taxa de alergia alimentar.
2006-01-13

Os habitantes da cidade do Porto têm uma das menores taxas de hipersensibilidade alimentar do Mundo, segundo os resultados de um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (UP) ontem revelados.

O estudo envolveu questionários a 659 adultos da cidade do Porto com mais de 39 anos, tendo-se registado uma taxa de hipersensibilidade alimentar de 5,2%, só superior à verificada em Espanha (4,6%), refere a UP em comunicado.

No extremo oposto está a Austrália, com uma taxa de hipersensibilidade alimentar de 19%

Desconhecem-se as causas destas diferenças regionais, "mas suspeita-se que terá a ver com predisposições genéticas e/ou factores culturais", nomeadamente a dieta alimentar.

Os inquiridos relataram, sobretudo, alergia a morangos (9,8%), salsichas (9,8), ovos (7,8) e porco (7,8), verificando-se também casos de hipersensibilidade a bacalhau, chocolate, kiwi, especiarias, laranja, leite e polvo.

Contrariando o senso comum, o camarão foi um dos alimentos menos indicados como potenciador de alergias, a par das lulas, cabrito e galinha.

Apesar da baixa taxa verificada, os autores do estudo, um grupo do Serviço de Higiene e Epidemiologia da Faculdade de Medicina, admitem uma sobreavaliação dos casos de hipersensibilidade alimentar.

É que 70% dos inquiridos sensíveis adoptaram dietas que os privavam dos alimentos a que aparentemente eram alérgicos, sem qualquer aconselhamento médico.

Os sintomas mais frequentemente associados aos casos de alergia alimentar autodeclarada foram urticária (42,3% dos inquiridos hipersensíveis), comichão isolada (11,5%), síndrome de alergia oral (11,5%), indisposição (7,7%) e vómitos (5,8%).



Fonte: Diário dos Açores

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