A Europa corre o risco de registar focos de febre aftosa, como o que se produziu no Reino Unido em 2001 e que rapidamente se propagou a vários países comunitários.
Perante a situação, a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (AESA) recomenda uma estratégia para controlar a enfermidade nas suas origens.
Esta estratégia compreende programas regionais de controlo (as regiões teriam de ser definidas com base nas características epidemiológicas), uma associação global de vigilância para reduzir o risco de febre aftosa em todas as regiões e uma promoção do comércio seguro de animais de produção».
A implementação destas medidas conduzirá, no entender na AESA, à erradicação da enfermidade, mas não seria uma abordagem a longo prazo.
Segundo a Autoridade, o principal risco de entrada da febre aftosa na União Europeia seria através da entrada de animais, carne ou produtos derivados infectados ou em contacto com infectados.
As regiões de onde as importações representam uma maior ameaça são o Sudoeste asiático e chinês e, em menos medida, o Este de África e a região africana de Sahel.
Fonte: Agrodigital