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Matadouro ilegal fornecia talhos da zona de Lisboa
2006-02-23
 

Os riscos para a saúde pública inerentes ao consumo da carne abatida no matadouro ilegal, ontem identificado na região de Queluz após operação da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE), só serão conhecidos depois de analisadas 33 carcaças de ovinos recuperadas no local.

O barracão onde os animais eram mortos foi fechado

Foi durante a madrugada de ontem que uma equipa de investigação da recém-criada ASAE confirmou o que já se suspeitava.

“Houve indícios que fizeram presumir que no local se realizava o abate ilegal de animais”, explica António Nunes, presidente da ASAE.

“As nossas equipas passavam pela zona com regularidade para ver se havia movimentações suspeitas e ontem de madrugada foram apanhadas duas pessoas em flagrante.”

Tanto o responsável pelo abate como um outro indivíduo, que se preparava para vender a carne, foram detidos.

Ambos estão com termo de identidade e residência, mas o primeiro não pode envolver-se em qualquer comércio de carne enquanto decorrer o processo, sendo ainda obrigado a apresentar-se na GNR uma vez por semana e o segundo, de três em três semanas.

GNR juntou-se à operação

A operação serviu ainda para identificar dois talhos onde a carne pode ter sido vendida (um no Mercado da Ribeira, Lisboa).

“Para os locais foram enviadas de imediato duas equipas para perceber se a carne foi vendida a particulares ou restaurantes e identificá-los.”

O abate ilegal, duas a três vezes por semana, era feito num barracão sem condições, numa exploração agrícola onde foram encontradas, além dos restos de cerca de 300 carcaças, meia centena de ovelhas e cabras vivas, entre outros animais.

“Por isso foi também chamada ao local a Direcção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste, que irá proceder ao sequestro dos animais para avaliar o seu estado de saúde.”

A estas entidades juntou-se a GNR, pelo facto do sangue dos abates seguir a céu aberto por um ribeiro, o que pode constituir crime ambiental.

As investigações vão prosseguir, para tentar identificar todos os envolvidos.



Fonte: Correio da Manhã

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