Foi desenvolvido um novo teste que determina a quantidade de oxigénio que passa pelas embalagens de alimentos e bebidas durante o tempo de vida do produto, que irá permitir aos produtores acelerar e melhorar os seus processos produtivos.
O novo teste, desenvolvido por uma empresa Alemã, demora menos de três semanas a simular o efeito do oxigénio num produto acondicionado em condições típicas de embalagem durante vários meses.
O teste foi inicialmente desenvolvido para determinar a influência do oxigénio em bebidas não alcoólicas com embalgens de plástico.
No entanto, a empresa chegou à conclusão de que este método pode também ser utilizado em todos os tipos barreiras passivas de embalagens.
A passagem do oxigénio atmosférico através de embalagens de garrafas em PET é um factor crítico porque, para além da temperatura e da luz, o oxigénio é um factor chave no processo de deterioração de comidas e bebidas.
É a primeira vez que foi descoberto um teste de estabilidade e/ou durabilidade para garrafas de PET permeáveis ao oxigénio, que monitoriza o produto durante todo o seu ciclo de vida.
A pressão da alta inovação, especialmente na indústria de bebidas ligeiras, levou a curtos períodos de ciclo de vida do produto e à necessidade de triar essses produtos mais rapidamente.
Está previsto que as garrafas de PET dominem ainda nos próximos anos os mercados de embalagem de diversas bebidas, apesar do custo do petróleo aumentar o preço do plástico para os industriais.
A empresa Alemã referiu ainda que os modelos teóricos para prever o efeito de um gás num produto, durante o seu tempo de vida servem apenas como ponto de partida.
E que os testes rápidos, que expõe os produtos a altas temperaturas, não podem dar uma imagem a longo prazo.
É importante para os mercados de comida e bebida preverem da melhor forma possível, como se irão manter os produtos durante a armazenagem e durante o seu período de vida, o que permitirá garantir com maior segurança a duração da qualidade dos produtos e assim, preservar a reputação das indústrias perante os consumidores.
Fonte: Foodqualitynews