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Testes em 15 garrafas de água de marcas canadianas e em 48 de marcas europeias detectaram a presença de resíduos do metal tóxico antimónio.
Os investigadores da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, referiram que suspeitavam que as garrafas de água em PET eram a fonte de contaminação da água.
A água embalada em plástico contém até 30 vezes mais antimónio do que a água em garrafas de vidro, disseram os investigadores.
A equipa confirmou a teoria adicionando água “pura” a garrafas de PET e monitorizando a contaminação de antimónio.
Os níveis de antimónio detectados estavam abaixo dos limites standard para este metal.
No entanto, o Professor William Shotyk, que dirige a equipa de investigação, referiu que a libertação contínua de antimónio pelas garrafas de água de PET poderá causar distúrbios.
Os níveis de antimónio duplicaram para 630 partes por trilião em garrafas de água que estiveram armazenadas por 3 meses, indicando que a contaminação aumenta com o tempo de vida do produto.
O trióxido de antimónio é usado como catalisador na produção de PET, sendo que este contém normalmente várias centenas de mg/Kg do metal, o que representa uma quantidade significativa quando comparada com a quantidade deste metal existente nas rochas e no solo da superfície da terra, menos de 1mg/kg.
Ainda se sabe muito pouco sobre as características e efeitos do antimónio, no entanto a Universidade de Heidelberg declarou o ano passado que até ao momento têm sido feitos poucos estudos sobre este metal, apesar de “muitas pessoas estarem a ser constantemente expostas a baixos níveis de antimónio nos alimentos, água e ar.”
É ainda de salientar o facto do antimónio ser reconhecido como uma substância prejudicial pelas autoridades da Europa e dos Estados Unidos.
Fonte: foodproductiondaily
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