Na sequência da morte de um rapaz, devido à suspeita de contaminação de carne picada com E.coli, um supemercado de uma cadeia hard-discont, na Noruega, cancelou as vendas de carne picada produzidas no país.
Este caso serve de aviso à indústria de processamento alimentar no que se refere à influência que os responsáveis de higiene e segurança das suas fábricas têm no futuro da empresa.
Para além da má reputação, a contaminação da comida pode levar a perdas de lucro e de quota de mercado.
De acordo com os dados fornecidos pelo referido supermercado à Agência de Segurança Alimentar Norueguesa, terá sido detectada a presença de E. coli 103 numa das suas marcas de carne picada.
A suspeita de contaminação da carne surgiu após nove crianças terem ficado repentinamente doentes com um sindroma conhecido como HUS (Hemolytic Uremic Syndrome), que leva a uma falha aguda dos rins, e que resultou na morte de um rapaz de quatro anos de idade.
Outros produtos produzidos pela mesma fábrica que produziu a carne contaminada, estão agora a ser submetidos a análise, continuando-se à espera dos resultados.
A Agência de Segurança Alimentar Norueguesa, adevertiu ainda os consumidores para não consumirem carne picada de nenhum produtor, que tenha sido comprada entre 1 de Janeiro e 24 de Fevereiro sem ter atenção à origem do produto.
“ Todos os produtos feitos com carne picada deste período deverão ser mantidos no frigorífico até que sejam divulgadas mais informações”, referiu o director da agência de fiscalização alimentar, Joakim Lystad, a um Jornal Norueguês.
Este caso é semelhante, ao caso de E. coli que acorreu no País de Gales, no Reino Unido, no ano passado, que teve como consequência o fecho de uma fábrica de carnes.
O caso de E.coli 0157, em Novembro de 2005, resultou igualmente na morte de um rapaz de 5 anos.
Fonte: FoodProductionDaily