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Da prevenção à valorização: O papel da restauração coletiva na redução de desperdício de hortofrutícolas
2025-10-20

O desperdício alimentar representa um desafio crítico com impacto ambiental, económico e social. Em Portugal, estima-se que mais de 2 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçadas anualmente, sendo o sendo da restauração coletiva e pública responsável por uma parcela significativa. Os hortofrutícolas destacam-se pelo seu elevado grau de perecibilidade ao longo da cadeia de abastecimento, sendo a restauração coletiva um setor particularmente suscetível a este fenómeno.

A valorização de subprodutos gerados na preparação de alimentos — como cascas, sementes e partes comestiveis não utilizadas— surge como uma oportunidade estratégica para a promoção de práticas sustentáveis, reforçando os princípios de economia circular. Tecnologias inovadoras, nomeadamente embalagens ativas, sistemas de atmosfera modificada e inteligência artificial, revelam um potencial significativo para prolongar a vida útil de produtos frescos e, por conseguinte, otimizar a eficiência na gestão de desperdício.

O ITAU tem-se destacado neste domínio, implementando soluções tecnológicas e fomentando colaborações com instituições científicas. A integração destas abordagens no setor da restauração coletiva revela-se um eixo estratégico a fim de reduzir significativamente o desperdício alimentar, gerarando valor económico e ambiental.

Atualmente, cerca de um terço dos alimentos produzidos a nível mundial perde-se ao longo da cadeia alimentar, impondo pressão sobre os recursos naturais e comprometendo a sustentabilidade dos sistemas alimentares. Segundo o Relatório do Índice de Desperdício de Alimentos de 2024, este fenómeno representa um impacto económico global superior a 900 mil milhões de euros anuais, refletindo desequilíbrios estruturais nas diferentes fases da cadeia de produção alimentar.

Em Portugal, o desperdício alimentar ultrapassa os 2 milhões de toneladas por ano, sendo que o setor doméstico representa mais de metade desse volume. A restauração pública e coletiva continua a representar uma parcela significativa, com cerca de 239 mil toneladas anuais. Nesse contexto, a adoção de estratégias eficazes que promovam maior eficiência e sustentabilidade poderá contribuir de forma decisiva para a redução do desperdício alimentar à escala global.

Fonte: Tecno Alimentar

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