O governo húngaro ordenou que fosse retirada todas as embalagens contendo paprica, de todos os pontos de venda. Tal decisão foi tomada após a detecção de níveis elevados de aflatoxinas. De acordo com o Ministro da Saúde Jeni Rácz, suspeita-se que a paprica contaminada tinha procedência da América do Sul e que teria sido misturada e vendida como se tratasse de paprica Húngara. Esta medida por enquanto será de carácter temporário de modo a que se possa fazer uma avaliação correcta do problema.
A paprica é um pó que se utiliza como tempero e que se obtém através da mistura de uma subtil e aromática variedade de pimentos secos. A paprica é produzida especialmente na Hungria (do húngaro, paprika) e abarca uma vasta gama que vai desde a absolutamente doce até à extra-picante, passando por todas as graduações intermédias que se possam imaginar.
A Paprica, é conhecida também por paprica doce (ou pimentão doce), possui uma cor vermelho vivo, sendo usada como ornamento colorido para alimentos de cor clara, peixes, carnes, sopas, canapés, molhos e na preparação do goulash prato tradicional Húngaro. Trata-se de uma especiaria Rica em potássio, em todas as vitaminas do complexo B e vitamina C.
As aflatoxinas são substâncias tóxicas de origem natural produzidas por determinadas espécies de fungos do género Aspergillus, mais precisamente por Aspergillus parasiticus e Aspergillus flavus. Tratam-se de substâncias muito tóxicas e que em alguns casos podem possuir propriedades cancerígenas. Normalmente, podem ser encontradas em cereais e frutos secos. Os limites máximos permitidos para a Aflatoxina B1 em especiarias é de 5 mg/Kg e para a Aflatoxinas (B1+B2+G1+G2) é de 10 mg/kg.
Fonte: http://www.magyarhirlap.hu/cikk.php?cikk=89549 e Qualfood