O Governo chinês levantou a suspensão de importação e exportação de carne de suínos e ovinos da província de Sichuan para Macau e reforçou a exportação de pescado para o território para assegurar a sua qualidade.

Segundo uma nota do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, a proibição da exportação foi tomada após a Administração Geral de Qualidade, Supervisão, Inspecção e Quarentena da China ter detectado a bactéria "Streptococus suis" em animais, uma situação que um relatório dos ministérios da Agricultura e da Saúde da China dizem, num relatório datado de 21 de Agosto, já estar controlada.

A mesma nota refere que, após a detecção, foram reforçados os trabalhos de inspecção sanitária do gado suíno e ovino, quer para as importações quer para as exportações, nomeadamente para Hong Kong e Macau.

Actualmente, garante o Instituto tendo como base informações da Administração central, nas zonas afectadas pela "situação epidémica" não se regista nenhum caso da bactéria "Streptococus suis".

Também através de uma nota oficial, o IACM revela que o presidente do seu Conselho de Administração esteve reunido na passada terça-feira em Pequim com responsáveis dos departamentos de controlo de inspecção sanitária e fitossanitária e de Segurança de Alimentos Exportados e Importados da Administração Geral de Qualidade, Supervisão, Inspecção e Quarentena da China, onde garantiu medidas de reforço da inspecção de pescado.

A preocupação no reforço da inspecção do pescado exportado para Macau deriva da detecção da substância "malaquite verde" em enguias, pelo que entre as novas formas de actuação das autoridades chinesas está a emissão de licenças para exportação apenas depois de efectuados os testes às várias substâncias perigosas bem como a punição dos infractores com o cancelamento das importações e com as penas previstas na lei.

Apesar de reconhecer que as medidas tomadas pelas autoridades chinesas poderão afectar o fornecimento de alguns alimentos a Maca, o IACM sustenta que dentro de alguns dias a situação devera estar normalizada.

A maioria dos produtos frescos consumidos em Macau, nomeadamente carnes e peixes, são oriundos da República Popular da China.

Fonte: Lusa e Confagri

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