Na sequência do aparecimento da bactéria em amendoeira na freguesia de Gândaras, concelho da Lousã, e em alfazema na freguesia de Colares, concelho de Sintra, a DGAV procedeu à atualização das respetivas Zonas Demarcadas.
A presença da Xylella fastidiosa, subespécie multiplex, foi laboratorialmente confirmada num novo local da freguesia de Gândaras, concelho da Lousã, distrito de Coimbra, em plantas da espécie Prunus dulcis (amendoeira). Em resultado desta deteção, a DGAV atualizou a Zona Demarcada (ZD). Assim, no concelho da Lousã, estas são as freguesias parcialmente abrangidas pela ZD: Gândaras, União das freguesias de Lousã e Vilarinho, União das freguesias de Foz de Arouce e casal de Ermio [Despacho 72/G/2022]. Na região do Centro, qualquer suspeita da presença da doença deve ser de imediato comunicada para o email: daap@drapc.gov.pt.
Mais a sul, a bactéria foi também confirmada numa amostra de Lavandula dentata (alfazema) colhida na freguesia de Colares, tendo a DGAV procedido à criação de uma ZD para a região de Colares, no concelho de Sintra. O Despacho nº64/G/2022 estabelece uma Zona Demarcada em Colares (Zona Infetada + Zona Tampão) que inclui as freguesias de Colares, União das Freguesias de Sintra (Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim).
Nas Zonas Infetadas (ZI) é proibido:
- a comercialização dos vegetais especificados;
- o movimento para fora da ZI, dos vegetais especificados (anexo II do Regulamento de Execução (UE) n.º 2020/1201), envasados ou que possam ser plantados;
- a plantação na ZI de vegetais especificados.
Nas Zonas Demarcadas (ZD) existe a proibição:
- do movimento, para fora da ZD, de vegetais especificados, envasados ou que possam ser plantados;
- de comercialização na ZD em feiras e mercados de vegetais especificados.
A Zona Demarcada da Área Metropolitana de Lisboa foi atualizada, de acordo com os 4 focos de infeção nos concelhos de Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra [Despacho nº65/G/2022].
Nesta ZD, as plantas infetadas identificadas até à presente data, pertencem às seguintes espécies: Salvia rosmarinus (alecrim), Elaeagnus angustifólia (oliveira do paraíso), e Olea europaea subsp. Sylvestris (oliveira silvestre). Qualquer suspeita da presença da doença na região de Lisboa e Vale do Tejo deve ser comunicada para: prospecao@draplvt.gov.pt.
Fonte: CAP