A exposição total, de todas as fontes, ao cobre não coloca preocupações de saúde para a população da UE, dizem os peritos da EFSA.
O cobre é um micronutriente essencial para todos os seres vivos, incluindo os humanos. Na dieta, cobre em demasia ou excesso pode levar a problemas de saúde.
Este micronutriente está presente em muitos alimentos e entra também na cadeia alimentar através da sua utilização em pesticidas orgânicos e convencionais, alimentos para animais, aditivos alimentares e como nutriente em alimentos fortificados e suplementos alimentares.
Ao longo do tempo, o excesso de retenção de cobre no corpo pode ser tóxico para os seres humanos, especialmente para o fígado. O Comité Científico da EFSA concluiu que não se prevê a retenção de cobre com uma ingestão até 5 miligramas por dia e estabeleceu uma ingestão diária aceitável (nível seguro) de 0,07 miligramas por quilograma de peso corporal, para a população adulta. Como seguimento, os especialistas em nutrição da EFSA estabelecerão uma ingestão aceitável para os grupos etários mais jovens.
Pelo primeira vez, com esta substância, os peritos estimaram a exposição ao cobre de todas as fontes dietéticas e não dietéticas. Os níveis de cobre de origem natural nos alimentos e ingredientes alimentares e a utilização a longo prazo de utensílios e tubos de cobre são fatores que contribuem significativamente para a entrada deste no organismo. Por outro lado, a contribuição dos pesticidas, aditivos alimentares e de rações, ou de fertilizantes é insignificante.
Nos bebés e em crianças pequenas, as fórmulas para bebés e fórmulas de transição são importantes fontes que contribuem para a exposição dietética ao cobre. Contudo, não são esperados efeitos adversos da exposição ao cobre em crianças devido às suas maiores necessidades nutricionais em termos de crescimento.
Numa avaliação anterior, os peritos da EFSA abordaram a carência de cobre e o consumo adequado para todos os grupos etários.
Links para os estudos da EFSA:
Fonte: EFSA