Uma fábrica de transformação de sub-produtos animais, em Santa Maria da Feira, quer proceder ao processamento de carcaças e restos de animais potencialmente infectados com encefalopatia espongiforme bovina (EEB).
Deste processo de transformação, resultaria gordura que seria utilizada como combustível e o restante seria encaminhado para co-incineração.
No entanto, o projecto não agrada a ambientalistas e o Fórum Ambiente e Cidadania já contestou o processo de emissão de licença que se encontra, para já, no Ministério do Ambiente.
É que o uso da gordura como combustível levanta dúvidas aos ambientalistas em relação à sua legalidade e aos perigos ambientais que representa. O responsável do Fórum Ambiente e Cidadania, Vítor Sismeiro, diz mesmo que “a queima da gordura é, sem dúvida, em termos técnicos, um procedimento de co-incineração”.
Outra das críticas ao processo tem a ver com o facto da população não ter sido ouvida no que diz respeito a esta iniciativa. É também desconhecido o local onde a empresa pretende proceder ao processo de transformação dos restos animais, que, em termos de resíduos, estão classificados nas categorias 1 e 2 – de elevado risco.
Fonte: Confagri