A transição para novos modelos alimentares já está em curso e podemos assistir a um crescimento da oferta nos próximos anos. Existem, no entanto, barreiras psicológicas, mas também no que respeita à regulamentação, financiamento e conhecimento científico que podem atrasar a evolução do setor.
A pressão sobre os sistemas agroalimentares é cada vez maior. A necessidade de aumentar a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental também. Havendo uma limitação no solo disponível para a agricultura e para a produção de gado, aliado às alterações climáticas, requerem-se alternativas mais sustentáveis a longo prazo. As fontes alternativas de proteína – fermentação microbiana, produção de insetos e de algas e agricultura celular – entram aqui como potenciais soluções. A transição para novos modelos alimentares já está em curso e espera-se que, nos próximos cinco a dez anos, haja um crescimento significativo na oferta destes produtos, à medida que os processos se tornem mais acessíveis e que a aceitação do consumidor aumente.
As vendas relacionadas com a alimentação à base de insetos têm aumentado na Europa, ao mesmo ritmo que cresce o leque de opções. O fator decisivo para a aceitação do público, é a transparência e a comunicação clara dos benefícios nutricionais e ambientais. É essencial garantir uma rotulagem detalhada, especialmente devido ao potencial de reações alérgicas, nomeadamente em pessoas alérgicas a crustáceos e ácaros. À medida que os consumidores compreendam os benefícios e que mais produtos entrem no mercado, a aceitação deverá crescer gradualmente.
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Fonte: iAlimentar