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Aromatizantes presentes nos alimentos
2004-06-29

Geralmente, um aroma é formado por muitas substâncias e em diferentes concentrações, daí a dificuldade de identificá-las e criar um aroma idêntico ao natural.

 

A quantidade de substância aromática que se acrescenta ao alimento é muito pequena. Primeiro porque o custo dos aromas é elevado e, em excesso, reduziria a qualidade do produto final.

 

No entanto, como uma pequena quantidade é difícil de trabalhar, os fabricantes recorrem aos denominados agentes de transporte que asseguram uma mistura uniforme. A sua função é acompanhar o aroma sem ter repercussões no produto final.

 

Certas substâncias são susceptíveis de causar alergias, como por exemplo a goma-arábica e de alfarroba, ou derivados de amido. Estes últimos podem mesmo ter um efeito nefasto sobre as pessoas celíacas.

 

O caso do propilenoglicol, além de poder ser utilizado como agente de transporte de aromas, possui capacidade de manter a humidade do alimento e evitar o crescimento de bolores, aumentando o prazo de validade.

 

Um estudo realizado pela Proteste, em que foram analisadas 11 amostras de bolos, 3 continham uma dose bastante superior (acima dos 4000 mg/kg de propilenoglicol) às restantes, cuja média rondou os 23 mg/kg.

 

 

Produtos fumados

 

O aroma dos produtos fumados pode resultar do processo natural de fumagem ou pela adição de aromas de fumo. A fumagem dos alimentos tem uma dupla acção: além de contribuir para uma boa conservação, eliminando microrganismos, fornece aos alimentos um aroma agradável.

 

Os fumados podem ser maléficos para a saúde dos consumidores, devido à presença de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, considerados substâncias cancerígenas. Como é o caso dos benzopirenos e benzoantracenos, entre outros.

 

A Proteste analisou 27 produtos, e apenas uma amostra continha alguns dos compostos referidos numa quantidade superior ao que impõe a legislação Espanhola, visto não haver legislação Portuguesa que estabeleça estes parâmetros.

 

A existência de produtos comercializados contendo substâncias cancerígenas foi denunciada à Direcção-Geral de Fiscalização e Controlo da Qualidade Alimentar.

 



Fonte: Proteste

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