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Carlos Costa Neves, ministro da Agricultura, Pescas e Florestas, afirmou que a pecuária portuguesa está muito mais competitiva do que antes do embargo às exportações de carne bovina imposto por Bruxelas, em 1998.
“Não é apenas ao nível das condições sanitárias e da segurança alimentar que estamos melhor, ao nível da competitividade também demos um importante passo”, afirmou Carlos Costa Neves.
O ministro admitiu que “os efeitos económicos imediatos do fim do embargo não serão espectaculares”, mas frisou que Portugal “tem agora boas oportunidades” de chegar a novos mercados, além do espanhol.
Os produtores de gado bovino calculam que os seis anos de embargo tenham custado cerca de 140 milhões de euros.
O ministro recordou que foram investidos, durante estes seis anos, cerca de 250 milhões de euros no combate à BSE e adiantou que as medidas sanitárias “também forma acompanhadas por uma mudança na forma de encarar esta fileira [bovinicultura] ”.
Garantiu que “os diversos mecanismos de análise e controlo montados” no decurso do programa de erradicação são para mater no futuro.
Carlos Costa Neves sublinhou que Portugal está bastante abaixo do limiar de risco imposto por Bruxelas, que é de 200 casos de BSE por milhão de cabeças de gado.
“Nós temos 103 casos por milhão de cabeças e queremos manter estes níveis”, assegurou.
Fonte: AgroPortal
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