De acordo com a notícia publicada no portal da ANCIPA, esta Associação que incluí nas suas representadas a Indústria da Batata-frita e Aperitivos, veio apresentar a sua posição relativa ao estudo divulgado pela DECO sobre a presença de Acrilamida nas batatas fritas.
A ANCIPA reafirma estar a par da comunidade científica preocupada com presença de acrilamida nos alimentos, isto porque considera que a indústria transformadora é um dos que contribui para a presença deste composto nos alimentos.
Contudo e recorrendo a dados apresentados pela OMS e FAO e artigos científicos, afirma que é prematuro concluir e relacionar a presença de acrilamida em produtos alimentares e o seu efeito na Saúde dos consumidores.
Realçam ainda que para além das batatas, existem outros produtos igualmente susceptíveis de apresentarem níveis elevados de acrilamida, nomeadamente as bolachas, cereais e café. Paralelamente afirmam que a presença de acrilamida nas batatas poderá ser afectada por diferentes factores como: a concentração de açúcares redutores (glucose e frutose), assim com a concentração do aminoácido asparagina, que variam conforme a variedade de batata, tipo de cultivo, tempo de armazenagem, etc. Referem ainda que actualmente a indústria transformadora de batata frita, cumpre a legislação em vigor quanto aos limites máximos atribuídos para a temperatura de fritura, que de acordo com a Portaria n.º 1135/95, de 15 de Setembro, diz que os óleos não devem exceder a temperatura dos 180 ºC. Este cumprimento é controlado e prevenido por um processo de monitorização da temperatura (obrigatória). Por último salienta que não existem actualmente limites máximos admissíveis de acrilamida nos alimentos, não se encontrando definido por enquanto em nenhum diploma legal (Nacional ou Comunitário). Deste modo a ANCIPA, afirma que é prematuro eliminar qualquer produto da dieta diária, devendo o consumidor, apostar numa dieta equilibrada e diversificada.
Fonte: Notícias ANCIPA