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Reino Unido retira 350 alimentos por risco cancerígeno
2005-02-21

Na passada sexta-feira, dia 18 de Fevereiro, as autoridades inglesas mandaram retirar do mercado 350 produtos alimentares, depois de detectarem que os mesmos continham um corante ilegal, associado a riscos cancerígenos.

O Sudan I, nome químico atribuído ao corante alimentar, foi proibido em toda a UE, depois de alguns estudos demonstrarem que o seu consumo aumentava o risco de cancro.

Um aumento quase marginal, de acordo com os cientistas, mas que motivou preocupação, já que o Sudan I era muito utilizado na produção de refeições prontas. Ora, em Inglaterra este tipo de refeições tem uma aceitação extraordinária no mercado alimentar, ao ponto de normalmente ocuparem quase um terço dos supermercados.

Há um ano, quando a proibição foi anunciada, as autoridades insistiram que não havia registo de qualquer problema de saúde significativo, mas que, por prevenção e por haver produtos substitutos no mercado, não fazia sentido deixar que o Sudan I continuasse a ser integrado na fabricação de comida.

No passado dia 18, o mesmo organismo governamental veio a público anunciar que detectou uma violação dessa proibição.

A empresa Premier Foods, que abastece quase todas as grandes cadeias de supermercados do país com comida processada, vendeu mais de 350 produtos diferentes com um molho que continha o corante proibido.

Os responsáveis da Premier Foods garantiram que foi “um acidente”, e asseguraram terem sido enganados por outro fornecedor. No entanto, quando se fez este reconhecimento, o mal já estava feito.

A prevenção invocada há um ano foi aplicada pelas autoridades, que mandaram imediatamente retirar das prateleiras dos supermercados todos os produtos. Entre estes produtos estão empadas, pizzas, coxas de frango salsichas ou chili com carne. Entre as marcas, além dos “produtos brancos” de várias cadeias de supermercados, como a Asda ou a Marks and Spencer, encontram-se também a Unilever, a Heinz ou o McDonald's. Aos consumidores que já tinham consumido algumas das refeições foi entretanto enviada uma mensagem de tranquilidade.

“Não há nenhum motivo para pânico”, garantiu a agência num comunicado, “porque os riscos são muito baixos”. Além disso, continuou, “é impossível que o consumo provoque mal-estar ou doença”.

É tudo uma questão de prevenção, mas levada a sério ao ponto de os supermercados serem obrigados a aceitar de volta todos os produtos e indemnizar os seus compradores.



Fonte: Jornal de Notícias

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