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AFSSA Defende Maior Controlo da EEB
2005-06-14

A confirmação de um caso da doença das “vacas loucas” numa cabra na França, há alguns meses atrás, conduziu a Agência Francesa de Segurança Sanitária dos Alimentos (AFSSA) a emitir um novo relatório sobre os riscos ligados às Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis (EET) em pequenos ruminantes.

A AFSSA refere no seu relatório que existem novas situações a ter em conta, entre elas a presença reconhecida numa cabra, de um foco de encefalopatia subaguda espongiforme transmissível (ESET) que não se diferencia da vulgar encefalopatia espongiforme bovina (EEB); a evolução de conhecimentos da natureza e eficiência dos instrumentos de amostragem das ESET em pequenos ruminantes e a descoberta de casos de “scrapie” atípicos.

No seu relatório a AFSSA alerta para o facto de nos pequenos ruminantes a infecção ser «mais difusa e menos localizada», o que dificulta a garantia de que o leite, como dos outros produtos lácteos, daí provenientes são seguros. Por outro lado, a AFSSA considera que o actual dispositivo de rastreio nos pequenos ruminantes é insuficiente, dado que apenas se analisa o seu sistema nervoso central e não os tecidos periféricos.

Por estes motivos, a AFSSA recomenda:

A optimização do sistema de identificação dos pequenos ruminantes;

Que se identifiquem os rebanhos afectados por ESET mediante um rastreio sistemático;

A adopção de medidas de política sanitária;

A definição de condições de qualificação dos rebanhos com risco marginal de infecção por ESET;

Que se favoreçam os planos de melhoria genética para aumentar a resistência dos rebanhos.



Fonte: Agrodigital e Confagri

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