Um grupo de 27 presidentes sul-africanos de associações de pequenos agricultores rejeitou, ontem, as teses de activistas que se opõem ao algodão transgénico. Os responsáveis defendem a melhoria de condições de vida como a principal vantagem dos transgénicos.
A associação Biowatch declarou recentemente que «o algodão Bt não demonstrou ser sustentável em termos de reduzir o uso de pesticidas ou melhorar o rendimento dos lavradores, sendo evidente que nem este nem outros cultivos OGM [organismos geneticamente modificados] melhoram a vida dos agricultores sul-africanos, algo que também foi provado na Índia».
Os agricultores sul-africanos contrapõem que, nesse caso, a procura de sementes OGM não deveria aumentar como é, de facto, a realidade. Além disso, rigorosos estudos científicos, elaborados pelas universidades de Reading, do Reino Unido, e de Pretória, da África do Sul, afirmam o contrário do que defende a Biowatch.
A associação terá analisado os resultados dos cultivos OGM da África do Sul sem ter levado em conta os baixos preços do algodão e as adversidades climáticas, factores esses que, de acordo com os agricultores, foram os principais responsáveis pela situação difícil em que se encontram actualmente.
Fonte: AgroDigital e Confagri