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Portugal vai promover planos de segurança
2005-08-26

Portugal vai intensificar as suas acções de prevenção contra a gripe das aves sem limitar a caça a espécies migratórias nem fazer o confinamento dos aviários.

O País vai seguir as recomendações da Comissão Europeia (CE) e planificar as suas acções em função do que esta regulamentar, segundo Fernando Bernardo, o subdirector geral de Veterinária.

Para já, vai proceder-se à recolha de amostras de aves migratórias, à promoção de planos de bio-segurança junto dos avicultores e à informação da população.Outubro, começaram a entrar no território português algumas aves oriundas de países como a Rússia - onde o vírus já se manifestou. Entre as espécies perigosas estão "os patos selvagens, os tordos e os pombos-torcazes" - a possibilidade de serem proibidos concursos de columbofilia para evitar o contacto entre as espécies é agora também afastada, uma vez que a CE entende não se justificar o isolamento destas aves.

Para responder às solicitações da CE, a Direcção-Geral de Veterinária (DGV) e a Direcção-Geral de Saúde (DGS) vão "intensificar o rastreio nas aves de vida livre".

Em parceria com o Instituto de Conservação da Natureza (ICN) e algumas organizações não-governamentais, a DVG e a DGS farão "recolhas planificadas de amostras de aves selvagens" para análise, explica o responsável. "Vão fazer-se capturas sem matar os animais, aproveitando a experiência de profissionais que fazem a anilhagem, por exemplo", acrescenta.

Junto dos avicultores deverá ser feita a promoção de atitudes que diminuam o risco de contacto entre aves migratórias e domésticas. "Podemos estar falar de redes que evitem que os pássaros entrem nos pavilhões ", diz. A informação à população é, na opinião do subdirector-geral, uma recomendação válida, uma vez que "é necessário explicar que não estamos perante um cenário de perturbação". Importa deixar claro que "não há casos de infecção na Europa e a situação na Rússia está resolvida".

O plano de contingência contra a gripe - preparado pela DGS - só será aplicado em Portugal quando o vírus for detectado em aves ou humanos. No entanto, por precaução, o País encomendou, em Julho deste ano, dois milhões e meio de doses de um medicamento - cujo princípio activo é o oseltamivir - , que deverá assegurar a protecção de um quarto da população portuguesa. No entanto, os antivirais só chegarão ao País no final de 2005.



Fonte: DN

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