As três maiores empresas avícolas da Austrália interromperam a importação de alimentos para engordar os 450 milhões de aves que colocam no mercado anualmente devido à oposição da opinião pública quanto à alimentação de aves com produtos transgénicos.

As empresas foram inundadas de milhares de cartas, faxes e chamadas telefónicas a contestar a importação de produtos transgénicos para a alimentação das aves que se destinam, principalmente, ao mercado interno. Esta reacção foi despoletada por uma campanha da organização ecologista internacional Greenpeace.

O governo australiano tem levado a cabo uma campanha contrária, que pretende levar os consumidores do país a aceitar os produtos transgénicos na alimentação e afirmou, depois da campanha da Greenpeace ter resultado, que os ecologistas não dispõem de qualquer base científica para contestar a biotecnologia.

O governo australiano afirmou que os agricultores vão ser os principais prejudicados com a campanha, uma vez que sofrerão com o atraso tecnológico face aos competidores que enfrentam no mercado.

Neste momento, várias empresas e organizações científicas encontram-se a testar diversos produtos agrícolas geneticamente modificados, como arroz, vinhas, cana-de-açúcar ou ananás, mas os analistas de mercado entendem que as hipóteses desses produtos virem a ser comercializados na Austrália são remotas.

Fonte: Reuters e Confagri

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