Rudolf Schwarzböck e Eduardo Baamonde, presidentes do COPA e da COGECA, respectivamente, estão inquietos face ao projecto de reforma do sector do açúcar.
Assim, desejam novamente chamar a atenção da opinião e dos poderes públicos sobre a amplitude das consequências irreversíveis e desestruturantes, não apenas para os agricultores, como também para a segurança dos abastecimentos dos consumidores e das indústrias agro-alimentares europeias.
O COPA-COGECA considera que a situação é «inaceitável». Para os seus presidentes, um mercado do açúcar equilibrado supõe, em primeiro lugar, a regulação do acesso ao mercado da União Europeia, o que não pode realizar-se sem o devido controlo das importações.
Por outro lado, o COPA e a COGECA insistem em que a reforma da Organização Comum de Mercado do açúcar deve dar perspectivas de um futuro positivo aos produtores e garantir a existência de uma agricultura sustentável, no conjunto das regiões interessadas da UE.
Com esta reforma, os mais afectados serão os produtores, sustenta a organização. Por conseguinte, «é primordial que no debate relativo à reestruturação do sector, os produtores de beterraba participem plenamente nas decisões que se tomem, e muito particularmente, no que se refere à atribuição e à distribuição das ajudas», diz o COPA-COGECA.
Fonte: COPA-COGECA e Confagri