As proteínas alternativas são de interesse crescente em termos do seu potencial para melhorar a segurança alimentar e reduzir os impactos ambientais da produção de alimentos para consumo humano e animal.
O presente estudo avalia o estado atual e as perspectivas futuras da produção de proteínas a nível mundial e na UE até 2050, com destaque para as fontes de proteínas convencionais e alternativas para a alimentação humana e animal. Embora as projecções mostrem um aumento das necessidades de proteínas convencionais até 2050, as alterações climáticas exigem que se explorem cenários não lineares e o potencial das proteínas alternativas no equilíbrio proteico global e da UE.
Neste contexto, são avaliadas quatro fontes de proteínas alternativas - algas, insectos, fermentação microbiana e carne cultivada - comparando-as com as fontes convencionais que podem substituir, em termos das suas necessidades energéticas relativas, impactos ambientais, conteúdo nutricional e potencial para serem utilizadas como substitutos das proteínas convencionais na alimentação humana e animal na UE.
É também examinado o nível atual de atividade de I&D, a preparação tecnológica e comercial e a capacidade industrial das referidas alternativas na UE. Por último, o estudo explora os obstáculos regulamentares e técnicos e as oportunidades de desenvolvimento das proteínas alternativas na Europa, antes de propor um conjunto de opções políticas que podem ser consideradas pelos decisores políticos da UE para um apoio específico ao crescimento do sector das proteínas alternativas.
Pode aceder ao estudo aqui.
Fonte: Parlamento Europeu