30 de Outubro de 2024
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Produtos de origem vegetal com rótulo limpo e maior prazo de validade com a tecnologia HPP
2024-10-11

Os consumidores atuais procuram cada vez mais produtos naturais com uma rotulagem limpa, sem aditivos e prontos a consumir. Por outro lado, os fabricantes precisam de prolongar o prazo de validade dos seus produtos frescos, garantindo a máxima segurança alimentar, com tecnologias que os ajudem a expandir o seu negócio para novos mercados, sem perder a qualidade do produto.

Assim, o Processamento de Alta Pressão (HPP), também conhecido como pasteurização a frio, é a técnica de ponta que responde a ambas as exigências do mercado. Esta tecnologia não térmica de conservação de alimentos apresenta-se como a melhor solução para as marcas de produtos hortícolas, bebidas e produtos de abacate, devido às múltiplas vantagens que oferece.

A Hiperbaric, líder mundial em tecnologia de alta pressão, organiza na quinta-feira, dia 26 de setembro, o webinar gratuito “Produtos vegetais com rótulo limpo e maior prazo de validade graças à tecnologia HPP”, em língua portuguesa, onde explicará como o Processamento de Alta Pressão se tornou o melhor aliado para as marcas que querem oferecer produtos de qualidade, seguros e frescos, com maior prazo de validade.

O HPP é a melhor solução para as marcas de vegetais. Entre as suas numerosas vantagens, esta tecnologia não térmica aumenta de 2 a 10 vezes o prazo de validade dos alimentos vegetais e permite oferecer um produto rotulado de forma limpa, mantendo intactas as suas propriedades nutricionais e organolépticas.

Juntamente com os especialistas em tecnologia alimentar da Hiperbaric, as empresas Jaguacy do Brasil, fabricante de produtos à base de abacate, e Sopas Graciete, sediada em Portugal, também participarão e explicarão as suas próprias histórias de sucesso e a forma como a tecnologia HPP as ajudou a crescer e a diferenciar as suas marcas no mercado.

Sopas Graciete, a primeira empresa de sopas refrigeradas RTE em Portugal

A Sopas Graciete foi a primeira empresa a oferecer sopas refrigeradas prontas a consumir em Portugal. Devido ao seu crescimento, chegaram a um ponto em que precisavam de expandir o seu negócio geograficamente e, ao mesmo tempo, continuar a garantir a frescura e autenticidade das suas receitas sem utilizar aditivos ou conservantes. A tecnologia de alta pressão a frio (HPP) surgiu como a única solução para prolongar o prazo de validade e manter o sabor e a qualidade caseiros das suas sopas.

A adoção da HPP em 2020 marcou um ponto de viragem importante para as Sopas Graciete. Ao estabelecer uma parceria com a Hiperbaric, o principal fabricante mundial de equipamentos HPP, conseguiu manter o sabor natural, a qualidade e o valor nutricional das suas sopas, oferecendo um prazo de validade de até 35 dias. Este avanço permitiu-lhes aumentar a sua presença em vários supermercados e cadeias de restaurantes em Portugal e expandir-se para além das suas fronteiras, em Espanha. Um dos destaques da expansão das Sopas Graciete é a parceria com a McDonald's Portugal. Desde 2014, fornecem à McDonald's duas das suas receitas, cumprindo os padrões de qualidade do gigante da restauração e permitindo que os seus clientes desfrutem da sua frescura e sabor tradicional.

A versatilidade da tecnologia HPP como chave para o desenvolvimento de novos produtos

Graças à sua versatilidade, a HPP permite processar sopas tanto em grandes formatos habitualmente utilizados no sector da restauração como em embalagens individuais mais adequadas à comercialização refrigerada. A versatilidade da tecnologia não se fica por aqui, tendo também impulsionado o desenvolvimento de novos produtos pela Sopas Graciete, como a sua nova gama de sumos HPP. A empresa continuará a tirar partido de todas as possibilidades oferecidas pela alta pressão. Vasco Vieira, fundador da Sopas Graciete, declarou: “para o futuro, estamos empenhados em promover uma cultura de inovação contínua e em explorar todas as oportunidades potenciais que a tecnologia HPP pode oferecer.

Por seu lado, a Jaguacy é especializada em produtos de abacate do Brasil para todo o mundo e é um dos principais produtores e exportadores do país. Para além das suas plantações, oferece produtos tratados com a tecnologia HPP, como polpa de abacate congelada e guacamole, “tornando-se o melhor aliado para a exportação e para a criação de oportunidades comerciais em novos mercados”, explica Julia Falanghe, diretora da Jaguacy.

Como funciona a tecnologia HPP

A HPP é um método não térmico (5°C - 20°C) de conservação de alimentos e bebidas, baseado na utilização de alta pressão isostática transmitida de forma uniforme e instantânea pela água durante alguns minutos. Obtém um efeito equivalente ao da pasteurização, só que sem a utilização de calor, e tem muitas vantagens, como a frescura, as bebidas de qualidade superior e o prolongamento do prazo de validade. Dependendo da aplicação e da receita de HPP, é possível prolongar o prazo de validade das bebidas de seis semanas a três meses e, nalguns casos, até mais.

“Esta tecnologia tornou-se particularmente popular no setor das bebidas e no segmento dos sumos premium, uma vez que permite que os produtos mantenham os seus atributos de recém-espremidos”, explica a Dra. Carole Tonello, especialista em microbiologia e segurança alimentar e vice-presidente da Hiperbaric. “Naturalmente, outras bebidas, sopas de legumes, bebidas probióticas e fermentadas ou leite não lácteo também beneficiam das suas vantagens. Há muito poucos produtos que não possam ser processados por HPP”.

Muitas empresas estão a utilizar a HPP para desenvolver produtos seguros e minimamente processados que são visivelmente mais frescos do que se tivessem sido processados com outras tecnologias. Algumas fazem-no porque podem dar uma nova vida a alimentos com um aspeto imperfeito, em vez de terem de rejeitar o produto. No entanto, a maioria destas empresas opta por esta tecnologia porque pode chegar a mercados mais alargados, sem ter de modificar as suas receitas ou utilizar conservantes e tecnologias que possam comprometer a qualidade dos seus produtos.

Alta Pressão, um grande aliado da indústria

A indústria alimentar enfrenta três grandes desafios: o desperdício alimentar, a insegurança alimentar e a utilização maciça de plásticos não recicláveis nas embalagens. O processamento a alta pressão (HPP) da HIPERBARIC, especialista mundial em equipamentos industriais que integram esta tecnologia, surge como um dos principais porta-estandartes desta luta.

Neste contexto, o processamento de alta pressão posicionou-se como o principal aliado da indústria alimentar. A tecnologia de processamento a alta pressão da Hiperbaric é capaz de prolongar o prazo de validade dos alimentos, destruir bactérias causadoras de doenças como a listeria e a salmonela e permitir a utilização de embalagens de plástico recicláveis. Especificamente, este método consiste em submeter os alimentos, depois de embalados, a uma pressão de 6000 bar durante um máximo de três minutos, inativando assim os microrganismos responsáveis pela deterioração dos alimentos e preservando as caraterísticas nutricionais do produto fresco.

Carole Tonello, especialista em microbiologia e segurança alimentar e vice-presidente da Hiperbaric, confirma o importante papel da alta pressão contra os vírus alimentares e recorda que esta tecnologia também permite “o desembarque seguro de certos produtos noutros países, preservando as suas qualidades intactas”.

Tonello afirma que a alta pressão “inativa os agentes patogénicos e os microrganismos responsáveis pela deterioração, cumprindo os requisitos das autoridades alimentares”. O especialista em microbiologia afirma que a tecnologia vai ao encontro das aspirações dos consumidores e da indústria alimentar, oferecendo “produtos mais saudáveis, inovadores, com baixa pegada de carbono e sustentáveis”.

Os numerosos exemplos de produtos comercializados em todo o mundo com HPP são um testemunho da sustentabilidade desta tecnologia. A HPP “elimina a necessidade de conservantes e contribui para o aumento do consumo de alimentos saudáveis”. A tecnologia permite que alimentos como o guacamole, “após 60 dias, mantenham o mesmo sabor do primeiro dia, e o prazo de validade do produto é prolongado até nove semanas desde a data de produção até à data de validade”, diz Tonello.

Fonte: iALIMENTAR

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