Uma equipa de cientistas norte-americanos recorreu à engenharia genética para melhorar a resistência das vacas à mastite, uma doença que, todos os anos, custa milhares de milhões de dólares ao sector do leite.
A mastite é uma infecção das glândulas mamárias das vacas, uma condição muitas vezes propiciada pelos próprios avanços tecnológicos a que os animais são submetidos. As tecnologias que permitem a recolha de mais leite também dificultam a erradicação da mastite.
A doença é causada, muitas vezes, pela bactéria Staphylococcus aureus extremamente resistente a antibióticos. O trabalho dos cientistas consistiu na introdução no ADN das vacas de uma outra bactéria – a Staphylococcus simulans – que combate naturalmente a bactéria nociva.
Os animais geneticamente modificados foram submetidos a experiências e mostraram que a infecção apenas conseguiu progredir em 14% das glândulas mamárias das vacas; em vacas tradicionais, a infecção chega a 71%.
Fonte: Nature e Confagri