Ontem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) negou as acusações de dois antigos funcionários, segundo as quais a instituição terá obstruído a descoberta de casos de encefalopatia espongiforme bovina (EEB).

As acusações surgem num momento em que a Administração Bush se encontra em negociações para a reabertura das fronteiras à carne de bovina canadiana e para a retoma das exportações de carne de bovina para o Japão. Este país suspendeu as importações de carne oriunda dos EUA depois da detecção do primeiro caso de EEB.

Até ao momento, os Estados Unidos só identificaram um único caso de EEB, mas, em declarações recentes à comunicação social, dois antigos funcionários do USDA – Lester Friedlander e Masuo Doi – afirmaram que as autoridades teriam detectado mais casos da doença, escondendo a realidade da opinião pública.

Um dos casos referidos por um dos antigos funcionários foi, entretanto, mostrado pelo USDA, comprovando que todos os procedimentos foram cumpridos. O organismo testou cerca de 20 mil animais, em 2003, e alargou as investigações a mais de 176 mil bovinos.

Actualmente, o governo testa entre nove a dez mil animais por semana.

Fonte: Reuters e Confagri

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