O USDA (Departamento da Agricultura dos Estados Unidos) lançou recentemente a campanha "Manter Frio", com a qual pretende divulgar boas práticas de conservação do alimentos e, em especial, promover o uso adequado das temperaturas dos frigoríficos, como forma de prevenção de casos de intoxicação alimentar.
Segundo as declarações da responsável da divisão de inocuidade do USDA "informar os consumidores sobre as temperaturas mais adequadas de refrigeração dos alimentos irá certamente ajudar a reduzir as situações de intoxicação alimentar provocadas por Listeria e, assim, contribuir para melhor os níveis da saúde pública". As recomendações produzidas apontam para uma temperatura, no interior dos frigoríficos, de 4,4 graus centígrados ou menos.
Alguns estudos recentes determinaram que o risco de contrair listeriose, uma doença causada pela bactéria Listeria monocytogenes, pode ser francamente reduzido (até cerca de 1/3 do nível de risco inicial) se os alimentos forem refrigerados a uma temperatura adequada.
Entre as recomendações emitidas pelas autoridades americanas, conta-se a utilização de um termómetro a utilizar pelos consumidores visando comprovar a temperatura efectiva no interior dos seus frigoríficos. Um estudo desenvolvidos nos Estados Unidos veio reconhecer que apenas 30% dos consumidores afirmaram saber que devem controlar a temperatura dos seus frigoríficos de casa.
Durante os meses de calor, as condições de refrigeração devem ser ligeiramente alteradas , já que o período de tempo que um alimento pode permanecer fora do frigorífico se reduz consideravelmente, pelo facto de as temperaturas no exterior serem mais altas e a necessidade de compensação das perdas de frio resultantes de cada abertura do frigorífico é igualmente mais significativa.
Fonte: ANIL