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Produção de rolhas conforme o CIPR
2005-03-15

Em Dezembro de 2004, o Conselho da Europa aprovou uma resolução que determina que as rolhas de cortiça para vedar os vinhos devem ser produzidas em conformidade com o Código Internacional das Práticas Rolheiras (CIPR), uma iniciativa da Confédération Européene du Liège.

O cumprimento e adesão a este Código permite às empresas obter a certificação Systecode - Sistema de Acreditação, o qual foi aceite como Sistema de Qualidade pelos serviços competentes da União Europeia mediante o CIPR.

O Sytecode incentiva as empresas a adequarem os seus processos às mais modernas técnicas produtivas, ao melhor conhecimento dos materiais subsidiários utilizados, ao respeito absoluto pelas regras de higiene, ao cumprimento dos métodos de controle incluídos em Normas ISO e à Directiva para os materiais em contacto com alimentos e das regras de segurança de pessoas e bens de equipamento.

Em vigor desde 2000, a certificação Systecode tem obtido a adesão progressiva da indústria mundial de cortiça que, na última campanha de 2004, registou 400 empresas a nível mundial - sendo 272 empresas portuguesas, 87 espanholas, 19 francesas, 4 italianas, três alemãs e 2 marroquinas.

De acordo com a resolução do Conselho da Europa, o vedante deverá ser feito de uma única peça, de duas peças ou mais, pode ter um corpo com granulados de cortiça, desde que estejam aglutinadas com colas ou outros materiais passíveis de estar em contacto com os alimentos. A resolução refere, também, que os outros constituintes para além da cortiça e que não estejam em concordância com o CIPR devem cumprir a legislação europeia, assim como os aditivos usados no tratamento de superfície da cortiça e outros como a parafina.

A marcação de rolhas de cortiça a fogo ou com pigmentos autorizados é permitido, assim como o uso de corantes que estejam de acordo com a legislação europeia.

Na resolução é, ainda, expressa a recomendação para que os respectivos governos dos países da União Europeia que fazem parte do Acordo para os Sectores da Saúde e Bem-Estar Público transponham para as leis nacionais a respectiva resolução.

A Associação Portuguesa de Cortiça (Apcor), enquanto associação que promove a certificação pelo CIPR em Portugal, considera que esta resolução deve ser tomada em consideração pelas empresas que ainda não estão certificadas e apela a todos as empresas que ainda não colocaram com uma prioridade a adesão ao Systecode que repensem a sua posição, no sentido de poder, por um lado, contribuir para o melhoramento da sua empresa e, por outro, contribuir para o reforço da qualidade do sector como um todo.



Fonte: Agroportal

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