Organizações ambientalistas internacionais têm apelado à criação de leis comunitárias para a etiquetagem de produtos que tenham origem em animais alimentados com ração geneticamente modificada. No entanto, a União Europeia não prevê qualquer alteração na lei actual.
A legislação comunitária tem rigorosos parâmetros que regulamentam a quantidade de material geneticamente modificado que pode estar contido nos produtos vendidos, mas estas regras, em vigor desde 2004, não se aplicam a carnes e produtos lácteos derivados de animais alimentados a transgénicos.
A Comissão Europeia fez saber que não existem planos para tornar mais rigorosas as regras de etiquetagem de transgénicos e que a situação descrita seria desproporcional; não se encontra em agenda.
O sector da carne e dos produtos lácteos da Europa apoia a Comissão Europeia, insistindo no facto de não existirem provas científicas da passagem dos elementos transgénicos da ração para os corpos dos animais. Mudanças nas regras de rotulagem significariam custos elevados e dificuldades de logística.
Fonte: Reuters e Confagri