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DGS desaconselha ingestão de bivalves da Costa da Caparica
2005-08-10

A ingestão de bivalves recolhidos na zona da Costa da Caparica é desaconselhada pela Direcção-Geral da Saúde (DGS), que alerta que podem conter a toxina libertada pelas algas que na passada sexta-feira atingiram 20 quilómetros de mar.

José Robalo, sub-director geral da Saúde, explicou que a toxina libertada pelas algas que sexta-feira atingiram as praias da Costa da Caparica pode entrar na cadeia alimentar através dos bivalves.

Por esta razão, as autoridades estão a contactar os distribuidores de bivalves da zona para não colocarem estes moluscos no mercado.

A população também está a ser avisada para não recolher os bivalves e, principalmente, não os consumir, pois podem ingerir a toxina que a alga liberta.

A alga em questão tem a designação científica de «Lingolodinium Polyedrum» e a sua cor acastanhada que sexta- feira coloriu as águas de praias da Costa da Caparica revela que se encontrava em «estado avançado do ciclo biológico», adiantou José Robalo.

O responsável referiu ainda que, em contacto com a pele, a alga pode causar alergias, razão porque a interdição dos banhos foi correcta.

Os banhos entre as praias de São João e da Rainha, na Costa da Caparica, estiveram interditos desde a tarde de sexta-feira, uma proibição que a Polícia Marítima levantou na manhã de sábado.



Fonte: Diário Digital

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