A ingestão de bivalves recolhidos na zona da Costa da Caparica é desaconselhada pela Direcção-Geral da Saúde (DGS), que alerta que podem conter a toxina libertada pelas algas que na passada sexta-feira atingiram 20 quilómetros de mar.
José Robalo, sub-director geral da Saúde, explicou que a toxina libertada pelas algas que sexta-feira atingiram as praias da Costa da Caparica pode entrar na cadeia alimentar através dos bivalves.
Por esta razão, as autoridades estão a contactar os distribuidores de bivalves da zona para não colocarem estes moluscos no mercado.
A população também está a ser avisada para não recolher os bivalves e, principalmente, não os consumir, pois podem ingerir a toxina que a alga liberta.
A alga em questão tem a designação científica de «Lingolodinium Polyedrum» e a sua cor acastanhada que sexta- feira coloriu as águas de praias da Costa da Caparica revela que se encontrava em «estado avançado do ciclo biológico», adiantou José Robalo.
O responsável referiu ainda que, em contacto com a pele, a alga pode causar alergias, razão porque a interdição dos banhos foi correcta.
Os banhos entre as praias de São João e da Rainha, na Costa da Caparica, estiveram interditos desde a tarde de sexta-feira, uma proibição que a Polícia Marítima levantou na manhã de sábado.
Fonte: Diário Digital