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Gripe das aves pesquisada em 520 espécies migratórias
2005-09-07

A Direcção-Geral de Veterinária (DGV) vai analisar 520 amostras colhidas em espécies migratórias para despistar a existência do vírus da gripe das aves.

Esta é a amostra decidida, tendo em conta as cerca de 50 mil aves que devem chegar ao País, entre Setembro e Dezembro, com a amostragem a incidir nos locais mais frequentados zona de S. Jacinto, em Aveiro, e a foz dos rios Mondego, Sado, Mira e Tejo.A escolha dos locais, explicou Francisco Bernardo, sub-director da DGV, teve em conta o levantamento efectuado com o Instituto de Conservação da Natureza sobre as colónias de aves migratórias que chegam a Portugal e o comportamento que adoptam. Quanto ao Alqueva, o responsável adianta que "a barragem só encheu este ano e ainda não há estudos sobre a sua frequência por aves migradoras".Francisco Bernardo realça ainda que esta medida da DGV se inscreve nas orientações da União Europeia - até porque, explica, Bruxelas alterou ontem as determinações do plano de vigilância para integrar a questão das aves migratórias, com amostras a serem colhidas ao longo das rotas de migração das espécies.Este projecto vai decorrer até Dezembro, período em que se regista "o movimento das aves que comporta risco". A partir daí, fica somente em curso a vigilância aos animais criados em explorações. Recorde-se que o Bastonário da Ordem dos Médicos veterinários alertou para a necessidade de definir zonas de risco, com vista a implementar um sistema de monitorização "activa e contínua" para prevenir eventuais contaminações de animais pelo vírus da gripe das aves.Quanto à proposta de nova Directiva comunitária - que estará em debate no Parlamento Europeu na próxima semana e que alarga o âmbito do abate compulsivo de animais -, o sub-director da DGV afirma que o laboratório nacional não está actualmente preparado para detectar infecções de baixa patogeneidade. "Teremos que ajustar a nossa realidade. Contudo, há que rentabilizar recursos e não é necessário que o país tenha todas as competências laboratoriais. Poderemos recorrer ao centro de referência, em Londres", explicou.



Fonte: Diário de Notícias

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