Durante o mês de Fevereiro, decorreu em Bruxelas um encontro entre o Comité Europeu da Alimentação e Saúde Animal e a Agência Alimentar Escocesa, onde foram abordados temas como: a presença de aflotoxina e ocratoxina A nos alimentos para bebés e crianças, a presença de ocratoxina A nos alimentos, a presença da toxina produzida pelo Fusarium (Fumonisina) nos alimentos, o sistema de alertas rápidos relacionados com micotoxinas. Relativamente à presença de aflotoxina e ocratoxina A em alimentos para bebés e crianças, o Comité Europeu da Alimentação e Saúde Animal acordou que todos os produtos devem ser testados com base na determinação da matéria seca. Métodos standards para a determinação da matéria seca dos produtos serão discutidos na próxima reunião. Segundo a FSA, o draft da directiva sobre os métodos de amostragem e análises foi aceite unanimemente. Relativamente à presença de ocratoxina nos alimentos, a Comissão propôs que uma vez que durante a torrefacção do café ocorre a mistura, uma amostra de 10 kg seria suficiente, o mesmo se aplica para a amostragem de cereais para a análise de ocratoxina A e amendoins para a aflotoxina. Relativamente aos vinhos, a Comissão sugeriu que uma garrafa pode ser considerada representativa de um lote. As micotoxinas presentes nos alimentos são produzidas por fungos e são geralmente carcinogénicas. As micotoxinas desenvolvem-se e contaminam os alimentos, causando doenças, e em casos extremos a morte, tanto em pessoas como em animais. Estima-se que 25% das culturas estejam contaminadas com fungos que produzem micotoxinas. As micotoxinas geralmente encontram-se nos cereais, nozes, cacau e grãos de café, mas também em outros alimentos, como o vinho, frutos secos e carne, especialmente quando a actividade da água e a temperatura não são devidamente controlados.