"Pedaços duros de cereais" verificaram-se no Reino Unido, Espanha e Itália. O mesmo produto também está à venda em Portugal
A marca Kellogg's está a retirar o novo produto Corn Flakes Cocoa do mercado devido a “um defeito de qualidade”. A situação verificou-se no Reino Unido, Espanha e Itália, sendo que os reguladores destes países também já emitiram notas a avisar os consumidores.
Alguns consumidores reclamaram de “pedaços duros de cereais” que podem causar danos dentários ou risco de asfixia, o que levou as autoridades a pedirem a suspensão da comercialização do produto.
“A formação de aglomerados de cereais durante a produção pode ser uma ocorrência normal e geralmente partem-se quando comidos ou colocados no leite”, afirmou um porta-voz da marca. No entanto, não é o que os consumidores verificam. "É importante dizer que o risco de ferimentos causados pelos pedaços duros de cereal de chocolate é mínimo, mas não estamos dispostos a comprometer a qualidade ou segurança", acrescentou a mesma fonte, citada pelo jornal The Guardian.
Em Espanha o alerta foi lançado pela Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição, que explicou tudo através de uma publicação na rede social X.
Apesar de não ser prejudicial para a saúde, Food Standards Agencya , o regulador britânico, considera que o produto é “impróprio para consumo”, alertando quem já tenha adquirido o alimento para contactar a marca. “Se comprou o produto acima, não o coma. Em vez disso, descarte o produto e entre em contacto com a Kellogg’s” pode ler-se no site.
Os Corn Flakes Cocoa foram lançados em janeiro em Portugal, Espanha, Reino Unido, Irlanda, Bélgica e Itália, como um produto com um "toque moderno", segundo a marca, e que "é algo que toda a família irá gostar". A CNN Portugal contactou a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) para esclarecer o que está a ser feito em Portugal, mas não obteve qualquer resposta.
A Kellogg's confirmou que outras variedades de cereais não foram afetadas e podem ser consumidas normalmente.
Até ao momento não há registos de incidentes.
Fonte: CNN Portugal